Proposta de Modelo de Avaliação de um curso online

Trabalho realizado por:Maria de Lurdes Martins, Pedro Teixeira, Luís Rodrigues e Rosalina Simão Nunes

Resumo

Com base nos trabalhos apresentados pelas várias equipas, decorrentes da leitura e análise dos texto escolhidos, e tendo em vista realizar uma síntese que focasse os seus principais aspectos, este documento apresenta uma proposta de modelo / avaliação da qualidade de cursos online.

Palavras-chave: Modelo de Avaliação, Ensino a Distância, Curso online

______________________________________________________

Introdução

A Educação a distância parece ser uma importante resposta para as necessidades do desenvolvimento profissional das populações, em geral, por isso, essa modalidade de ensino deve procurar ir ao encontro dos estudantes onde eles estiverem e trabalhar com eles de forma a tirar o melhor partido da sua disponibilidade de tempo, energias e interesses. A evolução aponta no sentido das instituições de educação à distância começarem disponibilizar os seus cursos online, projectando cuidadosamente os cursos de forma a tirar o melhor partido das tecnologias disponibilizadas pelo recurso à Web. ( Carr-Chellman & Duchastel ) Focado no aluno, um curso online deve encorajar o contacto entre o aluno e o professor, a cooperação entre estudantes e a aprendizagem activa. Por outro lado, deve-se, também, valorizar o tempo disponibilizado nas tarefas, as expectativas dadas devem ser altas, bem como respeitar a diversidade nas formas de aprendizagens. (Chikering & Gamson).

Mas antes, uma referência àquilo que se entende por qualidade. No senso comum, quando se diz que algo tem qualidade está-se a dizer que está de acordo com as expectativas que se tem em relação à coisa em si. Por exemplo, ao afirmar-se: «este arroz de caril tem muita qualidade», o sujeito está a fazer referência às suas expectativas e àquilo que já viveu e conhece. Só assim se compreende que um mesmo «arroz» possa ser considerado por uma pessoa como muito bom e outra pessoa o considere razoável. E ambos têm razão, porque aqui estão em jogo as percepções de cada indivíduo, que são afectados/moldados pela cultura, pelos modelos mentais, pelo tipo de produto ou serviço prestado, pelas necessidades e pelas expectativas que se têm.

Mas, no nosso caso, ao abordarmos a qualidade de um sistema de ensino online, precisamos de ter presente que mais do que qualidade, entendido no sentido comum, estamos a procurar sistemas de gestão de qualidade, ou seja, que se verifiquem as condições óptimas para a realização do ensino, de acordo com um standar/paradigma previamente definido. Nesse contexto, torna-se necessário abordar a problemática da avaliação, pois este é um elemento essencial, quer para investigadores, quer para muitos dos professores que se movem em contextos online. Sendo a avaliação um dos aspectos mais complexos do ensino online, urge propor novas práticas de avaliação, tanto das aprendizagens dos estudantes, em contexto online, como dos próprios cursos online. A avaliação dos cursos online afigura-se imprescindível ,dado que, com a rápida expansão destes cursos , emerge a necessidade de consolidar práticas pedagógicas e de propiciar uma avaliação sólida das aprendizagens produzidas nestes ambientes. Deste modo, a avaliação dos cursos online será um instrumento promotor das alterações e dos ajustes necessários a práticas consistentes.

Carlini e Ramos( 2009) consideram que a “avaliação em processo” é particularmente importante nos cursos a distância, com grande interactividade dos participantes e os cursos online, apesar de muita planificação prévia, necessitam sempre de frequentes ajustes para ir reavaliando “ao longo do processo”. Subjacente a esta situação está a questão de saber quem deverá estar envolvido na avaliação. Questão de grande complexidade, a avaliação online deverá ser transparente e apresentada com clareza aos alunos, com a finalidade de lhes transmitir o objectivo de cada tarefa proposta, para que o estudante compreenda o significado de cada tarefa, que se enquadre numa visão holística do curso (Achtemeier et al). Daí que a avaliação deva ser muiltifacetada, adequada à tecnologia, às especificidades do curso e dos materiais e actividades propostas.

Outros aspectos a considerar são as circunstâncias em que a avaliação é realizada. Assim, de acordo com a função da avaliação, assim se pode privilegiar uma avaliação:

· Diagnóstica – tem como finalidade integrar o aluno num nível em relação aos seus conhecimentos/competências;

· formativa – pretende transmitir, ao aluno; um feedback sobre as suas aprendizagens e os progessos realizados e, simultaneamente, propicia a introdução de ajustes, no curso, por parte do professor;

· sumativa – vem responder à necessidade de proceder a uma classificação final.

Uma das questões que se coloca relativamente à avaliação é se esta deverá ser quantitativa ou qualitativa, Estes dois conceitos não se excluem: se, por um lado o aspecto quantitativo facilita a percepção do interesse manifestado pelo aluno – quantas vezes frequenta e participa em nos fóruns, em chats, tem acesso à biblioteca online, acede a aulas virtuais- esse aspecto, só por si, não capta toda a dimensão da sua participação, há que equacionar e especificar, igualmente, indicadores de qualidade das participações. Perspectivando a avaliação como um processo, o professor irá construindo um “perfil” do estudante ao longo deste processo de avaliação contínuo. Assim, diversificará os instrumentos e práticas de avaliação, por forma a obter evidências do percurso desenvolvido pelo estudante.

Considerados estes aspectos, vamos, de seguida, ocupar-nos em: caracterizar, em linhas gerais, um curso online, estabelecer um modelo de ensino online ideal e elencar as condições/meios que se têm de verificar.


Curso Online

Um curso online é um curso baseado essencialmente na Internet, tirando o máximo partido das oportunidades oferecidas pela web. Pois a educação à distância parece ser uma importante resposta para as necessidades do desenvolvimento profissional das diversas populações e para a aprendizagem ao longo da vida. Os cursos devem ir ao encontro dos aprendizes, tirando o melhor partido da sua disponibilidade de tempo, energias e focos interesses e necessidades. Estamos a caminhar para um paradigma que podemos designar de «aprender sem distância», procurando estar no lugar certo, à hora certa; Nos cursos online não tem lugar tanto a teoria behaviorista, mas sim a constructivista, ou melhor a conectivista (G. Siemens), onde a aprendizagem é potenciada pelas conexões que se estabelecem, com os diversos fautores da aprendizagem (aluno, professor, conhecimento).

A aprendizagem online eficaz(Alley 2000), centrada totalmente no desenho do projecto pedagógico, assume que:

  • O conhecimento é construído;
  • A aprendizagem é mais eficaz se for o aluno a assumir a responsabilidade pela sua própria aprendizagem;
  • A motivação dos estudantes é determinante nos resultados e sucesso da aprendizagem;
  • Uma aprendizagem de nível superior exige uma atitude de reflexão;
  • A aprendizagem é um processo individual;
  • Aprender é uma vivência experiencial;
  • A aprendizagem tem uma ambivalência social e individual;
  • Pressupostos epistemológicos superiores inflexíveis podem perturbar uma aprendizagem mais enriquecedora;
  • Aprender é um processo em espiral;
  • A aprendizagem é um processo não linear.

Assim, e de forma a poder contemplar esses vários aspectos o modelo de avaliação que se sugere deve ser concretizado em três dimensões ( Holsapple & Lee-Post):

· design;

· entrega;

· resultados.

Design

O design instrucional deve ser estruturado, tendo em conta três aspectos de qualidade:

Qualidade do sistema

  • Fácil utilização
  • O sistema reflecte contextos reais de aprendizagem
  • Estável
  • Seguro
  • Rápido
  • Sensível



Qualidade da informação

  • Bem organizada
  • Apresentada com eficácia
  • Tamanho adequado
  • Bem redigida
  • Útil
  • Actualizada
  • Privilegia as actividades aos meros conteúdos



Qualidade do Serviço

  • Imediato
  • Sensível
  • Justo
  • Promove o trabalho de grupos
  • Inteligente
  • Disponível

Entrega

O Professor/Formador, enquanto orientador/facilitador promove o nível metacognitivo da aprendizagem, integrando actividades e avaliação. Os recursos devem estar acessíveis de acordo com as necessidades dos alunos num formato não linear, reflectindo o tema do momento e sendo actualizados regularmente. Devem, ainda, reflectir a variedade de perspectivas de modo que os alunos tenham a oportunidade de julgar o mérito de diferentes posições, em vez de lhes ser dado apenas um ponto de vista, permitindo, assim, que os alunos acendam a uma variedade de opiniões. Na construção das actividades, sugere-se que possam ser utilizados os seguintes recursos:

  • Escrita
  • Discussões
  • Estudos de caso
  • Problemas práticos
  • Tutoriais
  • Trabalhos
  • Exames práticos
  • Redes sociais
  • Blogues
  • Micro-blogues (twitter)
  • Slides
  • Áudio

Resultados

Nesta dimensão pretende-se conhecer o grau de satisfação do aluno e os benefícios obtidos pela frequência do Curso online. Para isso, sugerimos a plicação de um questionário que deverá ser feito tendo em conta as outras dimensões apontadas: design e entrega.

Conclusão

Procurámos, neste trabalho, apresentar um modelo de curso online que contemplasse a reflexão dos textos estudados. Parece-nos que, centrando um modelo de avaliação nas três dimensões de Holsapple & Lee-Post (design, entrega e resultados), a aprendizagem poderá ser reforçada, fiável conduzindo ao sucesso académico.



Referências

ACHTEMEIER, Sue D.; MORRIS, Libby, V.; FINNEGAN, Catherine L. (2003) “Considerations for Developing Evaluations of Online Courses”. JALN 7, Issue 1.

https://www.edtechpolicy.org/ArchivedWebsites/Articles/ConsiderationsDevelopingEvaluations.pdfVolume

CARR-CHELLMAN, Allison & DUCHASTEL, Philip (2000) “The ideal online course”. British Journal of Educational Technology, Vol 31, Nº3 (229-241).

https://www.personal.psu.edu/users/k/h/khk122/woty/F2FHybridOnline/Carr-Chellaman%202000.pdf

HERRINGTON, Anthony; HERRINGTON, Jan; OLIVER, Ron; STONEY, Sue & WILLIS, Jackie (2001) “Quality Guidelines for online Courses:The Development of an Instrument to Audit Online Units” In G. Kennedy, M. Keppell, C. McNaught & T. Petrovic (Eds.) Meeting at the crossroads: Proceedings of ASCILITE 2001 (pp 263-270).

HOLSAPPLE, Clyde. W. & LEE-POST Anita (2006) “Defining, Assessing, and promoting E-learning Sucess: An information systems perspective”. Decision Sciences Journal of Innovative Education, Vol.4 Nº1 (pp 67-85)

TINKER, Robert (2001) “E-learning Quality: The Concord Model for Learning from a Distance”NASSP Bulletin, Vol. 85, No. 628, 36-46

Entrevista (Semi-estruturada)

A entrevista pode ser definida como um “processo de interacção social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objectivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado”( Haguette, 1997:86, citado por Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 72)
As entrevistas podem assumir várias formas: “a entrevista estruturada, semi-estruturada, aberta, entrevistas com grupos focais, história de vida e também a entrevista projectiva “ (Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 72).
Nesta reflexão, e por indicação da actividade que estamos a desenvolver, vou centrar-me na entrevista semi-estruturada. Esta possui um misto de versatilidade (mas não tanto como a aberta) e de facilidade de tratamento dos dados (mas não tanto como a fechada).
Esta situação híbrida deriva do facto de nas entrevistas semi-estruturadas, havendo à partida um guião pré estabelecido, é possível também a liberdade desenvolver as respostas da forma que considere adequada, explorando os aspectos considerados mais relevantes.

“As entrevistas semi-estruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. O pesquisador deve seguir um conjunto de questões previamente definidas, mas ele o faz em um contexto muito semelhante ao de uma conversa informal. O entrevistador deve ficar atento para dirigir, no momento que achar oportuno, a discussão para o assunto que o interessa fazendo perguntas adicionais para elucidar questões que não ficaram claras ou ajudar a recompor o contexto da entrevista, caso o informante tenha “fugido” ao tema ou tenha dificuldades com ele. Esse tipo de entrevista é muito utilizado quando se deseja delimitar o volume das informações, obtendo assim um direcionamento maior para o tema, intervindo a fim de que os objetivos sejam alcançados” (Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, 2005: 75).

Mas esta forma de fazer a entrevista tem uma grande desvantagem que é a preparação do entrevistador, ou no caso de se realizar em contexto online, realizar um instrumento capaz.
Mas tem também inúmeras vantagens, que passo a enumerar apenas as qu considero mais vantajosas: a possibilidade de aceder a uma grande quantidade de informação; e a possibilidade de esclarecer alguns aspectos da informação prestada, que de outra forma ficavam ocultos.

Fontes:
Boni, Valdete e Quaresma, Sílvia, (2005), Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais, in Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, Vol. 2 nº 1 (3), janeiro-julho/2005, p. 68-80.
Cohen, L., Manion, L., & Morrison, K. (2007). Research methods in education (5ª ed.). Londres: Routledge.

The Art of Blogging

Coloco aqui esta apresentação, porque a considerei muito interessante e versa sobre um tema sobre o qual também fiz uma aplicação. Ajuda à auto e heterocrítica.

Annotated Bibliography

Ana Amélia A. Carvalho (Org), Manual de Ferramentas Web 2.0 para Professores. [https://www.erte.dgidc.min-edu.pt/publico/web20/manual_web20-professores.pdf]

In this lengthy document, which contains 240 pages deals with several Web 2.0 tools that can be used by teachers.

The Web is seen as a platform, where everything is easily accessible and to publish online no longer requires the creation of Web pages and know them hosted on a server.

This document has nine chapters, which shows a variety of tools, with the aim of allowing teachers and educators to its inclusion in the educational context. Thus, in each chapter is made contextualization of each tool, explains how to create an online space and addresses to their use in educational practices.

The chapters address some tools to use teaching methods:

– Blog, YouTube, Flickr and Delicious;

– Podcast and use the Audacity software;

– Dandelife, Wiki and Goowy;

– Google Toolbar: Page Creator, Docs and Calendar;

– PopFly – as editor of mashups;

– Web 2.0 and Mobile Technology;

– Virtual Environments and Second Life.

The idea that permeates this book is that the Web is easy to produce work collaboratively, since most of the tools of Web 2.0 allows more than one author, which facilitates collaborative creation.

The Web has become increasingly a source of content to teach and learn. Also, writing is no longer limited to text, integrating multiple formats has become increasingly easy. In his blog can include a link to a web site, provide an image, insert a YouTube video.


George Siemens, The Art of Blogging – Part 1. Overview, Definitions, Uses, and Implications [https://www.elearnspace.org/Articles/blogging_part_1.htm#implications]

In this article, George Siemens writes about the pedagogical use of blogs.

It points to some pedagogical implications of the beneficial use of the blog:

– Fostering the fringe – ideas are evaluated based on merit – not on source of origin.

– Filtering – ideas with merit are filtered through various blogs. Significant thoughts or posts receive multiple-links and spread viral-like across the blogosphere.

– Multiple perspectives – one-sided perspectives of newspapers are replaced by passionate debates exploring virtually every facet of an idea or concept.

– Barrier elimination – society is about barriers – actual or unspoken. For example, I don’t run in the same circle as Bill Gates – a socio-economic barrier (at the absolute minimum!). In society, this generally means that I do not have the benefit of Mr. Gates’ wisdom…blogging, however changes that. Opportunities now exist to hear regular thoughts from people like Ray Ozzie, Mitch Kapor, and Larry Lesig.

– Free flow – any idea can be expressed…and accessed by any one. The process of blogging separates good ideas from poor ideas. The process itself has built in quality control – try that in traditional media!

– Real time – discussions and interactions happen right NOW. Waiting for tomorrow’s newspaper or radio program seems like an eternity compared to real time blogging.

– Links and connections – the complexity of an information heavy society requires specialization. Yet specialization is futile if a process is not created to link specialties. Blogging serves this purpose extremely well. Disparate fields of interest and thought are brought together (and dissected) in the machinations of bloggers.


George Siemens, The Art of Blogging – Part 2. Getting Started, “How To”, Tools, Resources [https://www.elearnspace.org/Articles/blogging_part_2.htm]

In this article I highlight the advice is given on how to write to blog:

– Start. As stated earlier, blogging is best learned by blogging…and by reading other bloggers. So…start.

– Know your motivation. Why are you blogging? What do you hope to achieve?

– Link. The heart of blogging is linking…linking and commenting. Connecting and communicating – the purpose of the Internet.

– Experiment. Developing a writing style is an evolutionary process. Try different approaches and formats until you find one that fits your message, audience, and personal motivations.

– Use life and your experiences as your “idea generation” file.

– Get an opinion. Then express it.

– Express your personality…let your humour, your perspective on life, and your values shine in your writing.

– Post regularly. This is important – readers drop off/lose interest with irregular blogs (syndication and aggregators allow blog readers to stay in touch with infrequently updated blogs – more on that in the section “Extending Blogs”).

– Keep writing clear and concise. Avoid jargon…but utilize the unique aspects of the medium (visual, links, sound). Focus on communication (function) before form.

– Write for a reason, not recognition. Most bloggers have small audiences. Satisfaction is derived from the writing process, not the audience response.


In Renot Brazilian magazine (July 2009) is available in various work on new technologies and education. [https://www.cinted.ufrgs.br/renote/]

In Renot Brazilian magazine (July 2009) is available in various work on new technologies and education.




Production Process Video-school

In the airwaves: producing and conveying new knowledge to the students of adult education

The Webquest activity as an aggravator of Education Curriculum

Implementing Agent-Based Domain PAT2Math Intelligent Tutor System

Visual Realism for Interactive Environments and Tools for Aid to Education

Using computer simulation as a teaching strategy: a case study

DIGITAL TV: A Tool for Education

Skills: challenges for students, tutors and teachers in Distance Education

Understanding Mediation Tutor Distance

Pedagogical, educational environment, curriculum and teaching aspects: relevant criteria in the evaluation of educational software

Distance Education and Organizational Learning: An Analysis of Value and Possibilities

Factors that influence the dropout of students in a free course

Panoramic photos education: the use of Hugin as a tool of creation and construction of meaning and visual arts

New paradigms in teacher’s knowledge of Distance Education

Significance of the processes of communication and interaction: concepts dialogic of elderly residents in an institution of long-term

An experiment to understand how the emotional aspects can be recognized in virtual learning environments

Management Elements for Distance Education: a study from the Critical Success Factors and the Resource Based View

Collaborative management of educational content

Use of tools such as Strategic Support Knowledge Management in Education

Media in Education: effective management practice for a qualified teacher in DL

Establishing theoretical points of convergence between Projects Teaching-Learning and Digital Technologies Network

Interaction with Affect: Learning in Virtual Learning Environments

Investigative activities with computational resources in the study of numerical sequences

Delving into C: drive an online learning for the study of complex numbers

Learning of geometry through interactive animations

Learning of Mathematics in Virtual Environments: the ROODA Exact as Possible

Virtual Interaction for Learning Mathematics

Video and Action: mathematics in the solution of mysteries

Application of Games and Simulation as Tools for Education and Traffic Safety

MP3 of the formation of hypertext

Collaborative Writing in digital culture: tools and possibilities for knowledge construction in network

Interactive Multimedia: principles and tools

Hiperhistoty to assist the child in the 2nd year of elementary school in the process of ortografy

Learning disabled (m-learning) in the teaching and learning: reflections and possibilities

M-Learning Web 3.0: Management System Learning Objects for Mobile Devices

Moodle Mobile Learning Engine (MLE – Moodle): validation of the features in distance learning course using mobile devices

A proposed model of interoperable Web interface, digital TV and mobile devices

Training teachers to use technology: a mosaic of ideas and emotions

Emancipatory teacher assessment: validation of a tool with the faculty of Computing UFPA

Analysis of the undergraduate course in Business Administration from the perspective of complex adaptive systems

Development of recommendations Accessibility and Usability for Virtual Learning Environments for User Oriented Elderly

Analysis of the alignment between national and international context with respect to the elements organizational learning / knowledge management / information technology: a survey by the Journal Portal CAPES

The virtual student: a workshop as a learning experience semi-presence

Teaching strategies, planning and construction of learning objects for instructional use

The Field Multiplicative from Formula (-1): developing digital learning objects and learning strategies of operations with positive and negative numbers

Learning Objects in Early Childhood

Learning objects for Teachers

Guidelines for the sequencing of instructions in a learning object

A proposal for a Learning Object using the Theory of Multiple Intelligences

Pedagogical Architectures for Distance Education: the construction and validation of a learning object.

Articles in original language, whith its hyperlink



Processo de Produção de Vídeo-aula

Greicy Kelli Spanhol, Fernando Spanhol, Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil

[Apresentação] Anexos 12

Nas ondas do rádio: produzindo e veiculando novos conhecimentos junto aos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos)

Ana Joeci Battisti, Ionara Bencke, Claudia Lourenço da Luz, UFSM, Brazil

[Apresentação]

A Webquest como Atividade Didática Potencializadora da Educação

Fernanda Quaresma, Uniminas, Brazil – Helio Ferrari, União Educacional Minas Gerais, Brazil

[Apresentação]

Implementando o Agente de Base de Domínio do Sistema Tutor Inteligente PAT2Math

Gabriel Mello, Talvany Carlotto, Geiseane Rubi, Henrique Seffrin, Unisinos, Brazil – Patricia Jaques, UNISINOS, Brazil

[Apresentação]

Realismo Visual em Ambientes Interativos como Ferramentas de Auxilio à Educação

Wagner Utiel, Vmancer Technologies, Brazil – Claudio Kirner, Universidade Federal de Ouro Preto

[Apresentação] Anexos 12345678

Utilizando simulação computacional como estratégia de ensino: estudo de caso

João Artur Souza, UFSC, Brazil – Gertrudes Dandolini, Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil

[Apresentação]

TV DIGITAL: Uma Ferramenta para a Educação

Manoel C. Amorim Neto, Federal University of Pernambuco, Brazil – Ivaldir Honório de Farias Júnior, UFPE, Brazil

[Apresentação]

Competências: desafios para alunos, tutores e professores da EaD

Mary Lúcia Konrath, Liane Tarouco, Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Compreendendo a Mediação do Tutor a Distância

Lediane Woiciechoski, Ana Tijiboy, Mára Lúcia Carneiro, Eliane Brochet, UFRGS, Brazil

[Apresentação]

Critérios pedagógicos, ambiente educacional, programa curricular e os aspectos didáticos: critérios relevantes na avaliação de softwares educacionais

Cristini Graebin, Universidade Federal de Santa Maria, Brazil

[Apresentação]

EaD e Aprendizagem Organizacional: Uma Análise de Relação e Possibilidades

Jacqueline Keller, SENAC, Brazil – Neri Santos, Raquel Busanello, Sonia Estacio, UFSC, Brazil

[Apresentação]

Fatores que influenciam na evasão dos alunos em um curso livre

Andressa Pacheco, Kelly Benetti Tonani Tosta, Patricia de Sá Freire, Marina Nakayama, Fernando Spanhol, Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil

[Apresentação]

Fotos panorâmicas educativas: o uso do Hugin como instrumento de criação e construção de significados artístico-visuais

Adelson Carvalho, UENF, Brazil – Andre Fernando Mansur, IFF – Campus Guarus, Brazil – Rodrigo Costa, Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Cefet Campos, Brazil – Maria Cristina Biazus, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, Brazil – Alexandro Florentino, IFF campus Campos – Centro, Brazil – Eliane Aguiar, Instituto Federal Fluminense, Brazil

[Apresentação]

Novos paradigmas nos saberes docentes da Educação a Distância

João da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil – Regina Xavier, UCPel, Brazil

[Apresentação]

Significação dos processos de comunicação e interação: conceitos dialógicos de idosos residentes em uma instituição de longa permanência

Jaqueline Colombo Ely, Josemara de Paula Rocha, Adriano Daniel Pasqualotti, Eugênio Giaretta, Felipe Keller, Lia Mara Wibelinger, Adriano Pasqualotti, Universidade de Passo Fundo, Brazil

[Apresentação]

Um experimento para compreender como os aspectos afetivos podem ser reconhecidos em ambientes virtuais de aprendizagem

Magalí Longhi, Daniela Forgiarini Pereira, Magda Bercht, Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Elementos de Gestão para Educação a Distância: um estudo a partir dos Fatores Críticos de Sucesso e da Visão Baseada em Recursos

Daniela Rodrigues Cunha Retamal Retamal, Patricia Behar, Antonio Maçada, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Gestão colaborativa de conteúdo educacional

Liane Tarouco, Marcelo Schmitt, Alessandra Rodrigues, Rosa Viccari, UFRGS, Brazil

[Apresentação]

O Uso de Ferramentas Estratégicas como Suporte à Gestão do Conhecimento na Educação

Denize Ferreira, UFSC, Brazil – Jacqueline Keller, Jaqueline Stumm, SENAC, Brazil – Neri Santos, UFSC, Brazil

[Apresentação]

Mídias na Educação: gestão eficiente para uma prática pedagógica qualificada em EaD

Rafael Mateus Teixeira Almeida, ULBRA, Brazil – Mary Lúcia Pedroso Konrath, UFRGS, Brazil – Cleuza Alonso, Roseclea Medina, Universidade Federal de Santa Maria, Brazil

[Apresentação]

Estabelecendo pontos teóricos de convergência entre Projetos de Ensino-Aprendizagem e Tecnologias Digitais de Rede

Vitor Malaggi, Adriano Teixeira, Juliano Tonezer da Silva, Universidade de Passo Fundo, Brazil

[Apresentação]

Interação com Afeto: Aprendizagem em Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Eliane Brochet, Lediane Woiciechoski, Ana Tijiboy, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Atividades investigativas com recursos computacionais no estudo de sucessões numéricas

Maria do Carmo Barbosa Trevisan, Eleni Bisognin, Vanilde Bisognin, UNIFRA, Brazil

[Apresentação]

Investigando em C: uma unidade de aprendizagem online para estudo de Números Complexos

Silvia Batista, Gilmara Barcelos, Débora Costa, Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos, Brazil – Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

A aprendizagem da Geometria através de animações interativas

Maria Alice Gravina, Carlos Eduardo Ferreira, Universidade Federal do RGS, Brazil

[Apresentação] Anexos 1

Aprendizagem de Matemática em Ambientes Virtuais: o ROODA Exata como Possibilidade

Marcia Notare, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Brazil – Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Interação Virtual para Aprendizagem de Matemática

Bruno Costa, Marilise Jorge, Vanessa Tonet, Marcus Basso, UFRGS, Brazil

[Apresentação]

Vídeo e Ação: a Matemática na solução de Mistérios

Fabiana Fattore Serres, Marcus Basso, Luiz Mazzei, UFRGS, Brazil

[Apresentação] Anexos 12 (necessita plugin do Flash para visualização)

Aplicação de Jogos e Simuladores como Instrumentos para Educação e Segurança no Trânsito

Amanda Balbinot, UFRGS, Brazil

[Apresentação]

Do MP3 à constituição do hipertexto

Maria Garcia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Escrita colaborativa na cultura digital: ferramentas e possibilidades de construção do conhecimento em rede

Patrícia Schäfer, Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação (UFRGS), Brazil – Rosália Lacerda, UFRGS, Brazil – Léa da Cruz Fagundes – PPGIE/PPGPSI/LEC/UFRGS

[Apresentação]

Multimídia interativa: princípios e ferramentas

Liane Tarouco, Pedro Moiano Escobar Santos, Barbara Avila, Anita Grando, Cristiane Souza Abreu, UFRGS, Brazil

[Apresentação]

Hiperhistória para auxiliar a criança do 2º ano do Ensino Fundamental em seu processo de ortografização

Sandra Andrea Assumpção Maria, Ana Margô Mantovani, Dirléia Fanfa Sarmento, Unilasalle, Brazil

[Apresentação] Anexos 1

Aprendizagem com mobilidade (m-learning) nos processos de ensino e de aprendizagem: reflexões e possibilidades

Paulo Gaspar Graziola Junior, Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, Brazil

[Apresentação]

M-Learning na Web 3.0: Sistema de Gerenciamento de Objetos de Aprendizagem para Dispositivos Móveis

Fabio Franciscato, Roseclea Medina, Universidade Federal de Santa Maria, Brazil

[Apresentação] Anexos 1

Mobile Learning Engine Moodle (MLE – Moodle): das funcionalidades a validação em curso a distância utilizando dispositivos móveis

Patric da Ribeiro, Roseclea Medina, Universidade Federal de Santa Maria, Brazil

[Apresentação]

Uma proposta de modelo de interface interoperável para Web, TV digital e dispositivos móveis

Maria Lúcia Barbosa, Valter Roesler, Eliseo Reategui, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

A formação de professores para o uso das tecnologias: um mosaico de concepções e emoções

Daniela Ramos, Universidade Regional de Blumenau, Brazil

[Apresentação]

Avaliação docente emancipatória: validação de uma ferramenta junto a docentes de Computação da UFPA

Luiz Dourado Junior, UFPA, Brazil

[Apresentação]

Análise do curso de graduação em Administração sob a ótica dos sistemas adaptativos complexos

Andressa Pacheco, Maurício Rissi, Joel Gregorio Perozo Vasquez, Marina Nakayama, Pedro Antônio de Melo, Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil

[Apresentação]

Desenvolvimento de Recomendações de Acessibilidade e Usabilidade para Ambientes Virtuais de Aprendizagem Voltados para o Usuário Idoso

Michel Macedo, Alice Pereira, UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil

[Apresentação]

Análise do alinhamento entre o contexto nacional e internacional com relação aos elementos aprendizagem organizacional/ gestão do conhecimento/ tecnologia da informação: uma pesquisa realizada junto ao Portal de Periódicos da CAPES

Wagner Igarashi, Deisy Igarashi, UNIOESTE, Brazil – Marina Nakayama, UFSC, Brazil

[Apresentação]

O ALUNO VIRTUAL: uma oficina como experiência de aprendizagem semi-presencial

Eunice Mussoi, UFRGS, Brazil – Maria Lucia Flores, Universidade Luterana do Brasil – Santa Maria, Brazil – Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Estratégias pedagógicas, planejamento e construção de Objetos de Aprendizagem para uso pedagógico

Mary Lúcia Konrath, Mára Lúcia Carneiro, Liane Tarouco, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

O Campo Multiplicativo a partir do Fórmula (-1): desenvolvendo objetos digitais de aprendizagem e estratégias para a aprendizagem das operações com números positivos e negativos

Anuar Morais, Marcus Basso, Cristiano Lima, UFRGS, Brazil

[Apresentação] Anexos 1234 (necessita plugin do Flash para visualização)

Objetos de Aprendizagem na Educação Infantil

Carmen Mathias, Janilse Vasconcelos, Solange Fagan, Centro Universitário Franciscano, Brazil

[Apresentação]

Objetos de Aprendizagem para Professores da Ciberinfância

Patricia Behar, Ana Paula Frozi de Castro e Souza, Caroline Bohrer do Amaral, UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação]

Orientações para o sequenciamento das instruções em um objeto de aprendizagem

Maria Lucia Flores, Universidade Luterana do Brasil / Santa Maria, Brazil – Liane Tarouco, Eliseo Reategui, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação] Anexos 1

Uma proposta de Objeto de Aprendizagem utilizando a Teoria das Inteligências Múltiplas

Fátima Weber Rosas, Leticia Machado, Rissem Hwas, Terezinha Torres, Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil

[Apresentação] Anexos 12

Arquiteturas Pedagógicas para a Educação a Distância: a construção e validação de um objeto de aprendizagem

Maira Bernardi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil – Ketia Kellen da Silva, NUTED/UFRGS, Brazil – Patricia Behar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil


[Apresentação]





João Crisóstomo e a tristeza, num tempo em que não havia depressão


João Cristósomo (349-407) escreveu sobre a tristeza. Mas só escreveu sobre a tristeza porque a palavra depressão ainda não tinha sido inventada.

“A tristeza, na realidade, é para as almas um local horrível de tortura, uma espécie de dor inexplicável, castigo mais amargo do que todos os tormentos e penalidades.
Assemelha-se a um verme venenoso que corrói não somente a carne mas também a própria alma, e não só tritura os ossos como a mente.
A tristeza é um carrasco perpétuo que não rasga as costas mas arruína o vigor espiritual. É uma noite contínua e trevas sem luar; é tempestade, agitação, fogo secreto mais ardente que qualquer chama, guerra sem tréguas, doença que sombreia a maioria das coisas visíveis. O sol, porém, e a limpidez da atmosfera para os assim mal-dispostos parecem importunação e o pleno meio-dia compara-se à noite profunda”.

A Igreja é Comunhão – IX

O processo de alteração da sociedade, através das evolução tecnológicas, estou em crer, é imparável. No futuro, a ciência e a técnica “continuarão a desenvolver-se segundo uma lógica que lhes é imanente e necessária, e a sua transmissão às gerações futuras é também consequência lógica do seu valor universal. Não se lhes pode pôr freios, contrapondo-lhes o sonho romântico de um paraíso terrestre, anterior à era da ciência; ou seja, um modo de negar aos outros aquilo que não queremos perder. O que importa, sim, é achar os meios mais adequados para lhes limitar os danos”(Joseph Ratginzer).
Se, por um lado, vivemos numa época em que a informação flui por toda a parte, por outro, o indivíduo tem de ter capacidades para se saber localizar, tanto quanto possível, na complexidade.
A educação desempenha aqui um papel importante; a linha de pensamento educacional moderna põe o seu acento na ideia de autonomia e tomada de responsabilidade pelo próprio indivíduo. A noção não é de forma alguma nova mas adquire valor de resposta à crise contemporânea de ideologias que deixa o homem sem ponto de apoio individual e colectivo.
Podemos dizer que o mundo tecnológico apresenta-se como algo de enigmático aos nossos olhos, tanto mais que acarreta consigo um estado de crise preocupante. Esta é-o porque não tem paralelo com nenhuma época anterior. A especificidade desta vem-lhe da enorme mudança que a caracteriza. Contudo, a sociedade tecnológica continua a desenvolver-se segundo uma lógica que lhe é própria e na qual cada indivíduo é chamado a tomar responsabilidades.
Neste contexto a vivência da comunhão pode assumir novos contornos; as possibilidades técnicas podem ajudar a uma maior clarificação do conceito de «comunhão» e a achar formas novas de a praticar. É um dado assente que esta revolução é universal, tal como a Igreja pretende ser (católica), assim à Igreja cabe compreender este processo, assimilá-lo, na medida do possível, para poder situar-se na nova sociedade e realizar aí a sua missão.