A catequese, enquanto serviço eclesial de transmissão da fé cristã, tem como missão levar o catequizando a entrar em comunhão e em intimidade com Jesus Cristo (CT 5), convidando-o a uma relação pessoal de amizade com Ele. Esta é, de facto, a grande meta da catequese.
Deste modo, com vista à conversão do catequizando a Jesus Cristo, a ação catequética deve ser norteada de forma a dar a este uma formação orgânica e sistemática da fé cristã, orientando-se por um conjunto de objectivos gerais ajustados aos itinerários catequéticos propostos. Com efeito, ainda que a grande finalidade da catequese seja a de favorecer, no catequizando, uma profissão de fé viva, explícita e atuante, esta deve ter sempre em atenção a realidade dos catequizandos, a sua idade, assim como a sua caminhada anterior.
Assim, é importante que, no início de cada ano catequético, o catequista, ou grupo de catequistas, proceda a uma análise e reflexão dos objetivos propostos no guia, quer para o ano em que este está diretamente envolvido, quer para a fase em que esse ano está inserido.
Em boa verdade, sendo a catequese um encontro com Deus, e para que esta atinja a sua meta, é essencial prepará-la com a antecedência devida. Este é um trabalho que deve ser feito com calma e muita ponderação pelo catequista, ou grupo de catequistas. Além disso, é muito importante que, no seu trabalho de preparação da catequese, o catequista tenha presente a realidade do seu grupo de catequese (as suas necessidades, expectativas, os seus conhecimentos), de forma a que, em harmonia com os objectivos gerais de cada itinerário catequético, e em coerência com a grande finalidade da catequese, trace um caminho a seguir, bem como um conjunto de objectivos claros e precisos – o que fazer e porquê –, por forma a alcançar o que se pretende. A sua função é a de clarificar e a de orientar a ação catequética do catequista. Na verdade, apenas com a definição dos objectivos, o catequista poderá preparar e desenvolver um conjunto de estratégias e dinâmicas orientadas para a motivação da aprendizagem.
Só tendo bem claro o que se pretende atingir, o catequista poderá avaliar, de facto, se estes objectivos, previamente definidos, foram ou não atingidos. Só através de uma avaliação regular, o catequista poderá refletir sobre o seu desempenho, melhorando-o, assim como fazer correções e adaptações necessárias, a fim de atingir a meta da catequese. O catequista, no acompanhamento personalizado da caminhada de cada catequizando, vai aferindo se este está a aderir a Jesus Cristo e à fé da Igreja, aproximando-se cada vez mais da finalidade da catequese.