Um blogue para «Metodologia de Investigação em Contextos Online»
Criei o blogue onde vou escrevendo, descrevendo e narrando o caminho percorrido na UC Metodologia de Investigação em Contextos Online, do Mestrado em Pedagogia do E-Learning’09, da Universidade Aberta.
Este blogue existe para…
Este vai ser o blogue onde vou escrevendo, descrevendo e narrando o caminho percorrido na UC Metodologia de Investigação em Contextos Online, do Mestrado em Pedagogia do E-Learning’09, da Universidade Aberta.
Prontos,
Até já 😉
A Catequese na Arquidiocese de Braga
A Arquidiocese de Braga iniciou festivamente o ano catequético no passado dia 12 de Setembro, com o Dia Arquidiocesano do Catequista. Este dia acontece todos os anos no segundo sábado de Setembro e pretende dar o mote à catequese diocesana: trabalhando os temas e opções de cada ano pastoral, ouvindo a voz do Bispo, convivendo e celebrando juntos.
Este ano reuniram-se no Sameiro cerca de 3500 catequistas que através de conferências, ateliers, oração e celebrações tomaram consciência e trabalharam formativamente as opções catequéticas da Arquidiocese.
Catequese: um serviço à Palavra de Deus
A catequese irá caminhar sob o lema «Catequese: um serviço à Palavra de Deus». Fazemo-lo porque temos consciência de que o ministério da Palavra é elemento fundamental da evangelização. Não haverá nunca verdadeira evangelização se o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o Reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus, não forem anunciados. Mesmo aqueles que já são discípulos de Cristo têm necessidade de ser alimentados constantemente com a Palavra de Deus para crescerem na sua vida cristã (Cf DGC 50).
É o serviço à Palavra de Deus, onde se insere a catequese, que transmite a Revelação por meio da Igreja, valendo-se das «palavras» e «acções» humanas. Estas, porém, estão sempre em relação: com as «obras» que Deus realizou e continua a realizar, especialmente nos sacramentos; com o testemunho de vida dos cristãos; e com a acção transformadora que estes, unidos a tantas pessoas de boa vontade, realizam no mundo.
Pelo acima exposto, consideramos que não é correcto esperar que o catequizando se deixe transformar pela Palavra de Deus, quando o catequista não se compreende como um crente que tem um contacto aprofundado com a Sagrada Escritura, lida não somente na Igreja, mas com a Igreja e na sua fé sempre viva. Este contacto ajuda a descobrir a verdade divina, de modo a suscitar a permanente resposta de fé. A chamada «lectio divina» é forma eminente deste estudo orante e vital das Escrituras (Cf DGC 71). Até porque a Catequese deve ser uma autêntica introdução à lectio divina, isto é, à leitura da Sagrada Escritura feita “segundo o Espírito” que habita na Igreja(Cf DGC 127). Aqui temos bem presente aquilo que o Directório Geral da Catequese alerta para o facto de que “o ministério da Palavra compreende também uma dimensão litúrgica”(DGC 51).
Três prioridades, três níveis distintos
A catequese, acção eclesial de transmissão da fé, acontece no acompanhamento que o catequista faz de cada catequizando no encontro e configuração com Jesus Cristo, pela proposta da Palavra e celebração dos Sacramentos, deixando-se guiar e auxiliar pela Graça divina. Toda a programação pastoral está orientada para auxiliar, formar e animar os agentes de pastoral catequética a realizarem a sua missão com maior fidelidade a Jesus Cristo e à sua Igreja.
Formação de Catequistas
Nos últimos tempos, a formação de catequistas têm-se vindo aproximar o mais possível das paróquias. Para isso estamos a constituir, em diversos pontos da Arquidiocese, Centros Arquidiocesanos de Formação de Catequistas (CAFCA). Nestes centros – 8 em funcionamento e mais 3 em fase de implementação – cada catequista tem a possibilidade de realizar um itinerário de formação, tal como foi definido no plano estratégico de formação: Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja, de Julho de 2008.
Nestes CAFCA’s pretende-se que em toda a diocese haja uniformidade na formação, em fidelidade àquilo que a Igreja nos pede. No ano pastoral que terminou pudemos oferecer propostas formativas diferenciadas a 1154 catequistas em formação. Para isso, constitui-se uma rede de formadores que, de acordo com o nível de formação a que estão dedicados e sob uma única coordenação, procedem à elaboração de materiais didácticos, planificação, realização e avaliação das acções, para que resplandeça, também na formação, a unidade da Igreja local.
Coordenadores Paroquias
Estamos persuadidos de que a catequese paroquial será tanto melhor, quanto melhor os catequistas se encontrarem e forem grupo. Para que o Grupo aconteça com mais facilidade urge valorizar e potenciar a missão do catequista coordenador e da equipa de coordenação paroquial. Fazemo-lo porque a coordenação da catequese não é um facto meramente estratégico, voltado para uma mais incisiva eficácia da acção evangelizadora, mas possui uma dimensão teológica de fundo. A acção evangelizadora deve ser bem coordenada porque ela visa a unidade da fé, a qual, por sua vez, sustenta todas as acções da Igreja (Cf DGC 272). Para dotar aqueles que lhe são ou poderão vir a ser incumbidas tarefas de coordenação paroquial realizaremos em cada CAFCA diversas edições do Curso de Coordenação Paroquial, depois de o termos estruturado e realizado em várias edições no ano que passou, onde pudemos formar 148 coordenadores paroquiais.
Equipas Arciprestais
O Arciprestado, como unidade pastoral estruturante da Igreja local, tem diversas equipas sectoriais: a da catequese é uma delas. Procura-se que esta Equipa seja dotada dos meios humanos imprescindíveis para a prossecução da sua finalidade, sendo constituída por sacerdotes e leigos, podendo a coordenação ser confiada a um leigo. Assim, e no próximo dia 1 de Dezembro, vamos realizar a primeira acção de formação para coordenadores de catequese que exercem a sua missão nas equipas arcirpestais, versando esta primeira edição sobre o planeamento estratégico.
De referir ainda que o Departamento Arquidiocesano da Catequese (DAC) é constituído por um Coordenador, nomeado pelo Arcebispo Primaz, e pelos coordenadores arciprestais e do serviço de formação, que reúnem periodicamente para, em unidade diocesana, levar a cabo a promoção da pastoral catequética na Arquidiocese.
In. Agência Ecclesia
Enzo Bianchi
A Escola Católica, Hoje
D. Manuel Linda
A Igreja é Comunhão – VII (ponto de situação)
Se, por um lado, a comunhão aparece como algo de desejável, por outro lado, é uma realidade que todo o homem nasce, vive e morre só. A agudeza desta verdade sente-se a caminho de cada calvário, lugar onde cada um percebe o valor e a importância da comunhão, pois quando experimentamos a ajuda de um qualquer Cireneu, recordamos o de desejo de viver em comunhão.
Mas é precisamente este valor que está em crise, devido às mutações sociais, provacadas pela industrialização e as crescentes mobilidades. A Igreja, existindo neste contexto histórico, também se sente perturbada por tais mudanças sociais, até porque a linguagem usada pela sociedade deixou de ser a religiosa.
Torna-se então claro que a Igreja tem de repensar a sua missão, tem de se repensar. É a sua própria identidade que está em causa. A comunhão — que a Igreja é — pode ser um ponto de ligação entre as duas sociedades. A tarefa que se impõe é a de descobrir as fontes inspiradoras da comunhão: elas são a Sagrada Escritura e as comunidades eclesiais concretas, pois se por um lado a comunidade primitiva experimentou e viveu a comunhão, por outro lado nós hoje conhecemos e experimentamos esta realidade através das comunidades que se lhe seguiram ininterruptamente até hoje.
Segundo a Sagrada Escritura a comunhão humana deriva da comunhão trinitária, como a imagem deriva do original. A própria salvação é obtida através de Jesus Cristo, mas em comunhão com os outros baptizados. Dá-se a mística do encontro entre Deus e os homens, entre os homens e Cristo, e dos homens entre si. Aqui está patente a dinâmica da salvação na qual Deus nos introduz pelo baptismo. O cânone da autenticidade de cada acto comunitário está na Igreja primitiva, na Igreja dos Actos dos Apóstolos. Aí, o exercício da comunhão fazia-se através da participação e da partilha comunitárias.
O Espírito Santo apresenta-se, neste contexto, como o autêntico agente dessa comunhão que converte em católica a Igreja universal, ao integrar a diversidade e pluralidade de elementos. De notar que uma sociedade que se deixa inspirar pela comunhão trinitária não pode tolerar as classes, as dominações a partir de um poder que submete e marginaliza os que ousam ser diferentes, respondendo afirmativamente à sua identidade.
Mas a Igreja, que é comunhão, só se compreende a partir de factos concretos e visíveis: enquanto comunhão eucarística, a Igreja é não só imagem da comunhão trinitária, mas também a sua actualização. Ela não é apenas sinal e meio de salvação, mas também fruto da salvação. Enquanto communio eucarística é a resposta sobreexcedente à questão humana originária da comunhão.
Esta questão é mediada por símbolos; são eles que nos reportam para o mistério. Actualmente há a disparidade entre as objectivações eclesiais e a restante sociedade, havendo a registar muitas contingências que afectam a valorização dos símbolos religiosos, pelo que a Igreja deve fazer-se a si mesma de muitas formas, cada uma delas representa uma acomodação do símbolo aos destinatários. Deste modo, a Igreja presente no mundo, recorda a dimensão esquecida do homem, a dimensão relacional, a que aspira até no além-túmulo.
Algumas formas de comunhão têm na morte a sua fronteira inevitável, o fracasso de todos os messianismos terrenos e a inexistência de uma esperança verdadeiramente universal. A comunhão eclesial, pelo contrário, é comunhão também para além da morte; só ela pode satisfazer o desejo mais íntimo do coração humano. A instituição eclesial deveria ser o espaço onde se vive já o que proclama a fé, o sinal sacramental da fraternidade escatológica, que, além de aguardar o significado, realiza o que significa. As dimensões visível e invisível da Igreja não deviam ser consideradas como duas coisas distintas, mas como duas dimensões implicadas mutuamente.
É, pois, de suma importância que a comunhão se fundamente teologicamente e que se diga: a eclesiologia da comunhão constitui o critério fundamental para a ordenação da Igreja e especialmente para a correcta relação entre unidade e multiplicidade; síntese muito útil numa sociedade da informação ou informacional, pelo que se manifesta a necessidade de cultivar o espírito de comunhão para construir a comunidade.
Blended learning no ensino superior: um programa de formação em e-learning para docentes da UTL
Título: Blended learning no ensino superior: um programa de formação em e-learning para docentes da Universidade Técnica de Lisboa.
Autores: José Mota (LEaD/UAb); João Ventura (IST); Isabel Neto (FMV); Henrique RIbeiro (ISA); Luis Madeira de Carvalho (FMV); Sónia Balão (ISCSP).
Blended Learning no Ensino Superior : Um Programa de Formação em E-Learning para Professores da UTL
Blended learning no ensino superior from JM on Vimeo.