No nosso ambiente da catequese podemos encontrar, juntamente com muitos sucessos e experiências gratificantes, um certo mal-estar que se evidencia nos seguintes fenómenos:
– A catequese, que devia ser de iniciação cristã, não inicia. A conclusão da celebração dos sacramentos de iniciação cristã é vista, por muitos adolescentes e jovens, como o fim da vida cristã. O processo de iniciação converteu-se em «conclusão» da vida cristã!;
– A catequese, apesar de se realizar também com jovens e adultos (e há várias experiências dessas) ainda é vista como uma coisa de crianças, infantil e infantilizante;
– A catequese também é vista como escola, com a mera preocupação da transmissão de conteúdos cognitivos, ignorando a totalidade da pessoa. A catequese não «toca» os corações, não é significativa.
– A catequese, que deve de ser missionária, vive quase exclusivamente daqueles que se «inscrevem», é incapaz de se propor em âmbitos a-cristãos.
Discutir é isto!
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(c) 2005 – Sílvia Antunes
A Catequese terá futuro?
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Posto sobre algo que me fascina: a reflexão sobre a catequese.
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