Introdução à Catequética, em Braga

A faculdade de teologia de Braga e o departamento de catequese oferecem um curso de extensão universitária em catequética.

Este curso de extensão universitária destina-se a todos os agentes de pastoral, sobretudo os que já realizaram outras acções de formação, e pretende habilitar para a percepção da “pedagogia Divina ao longo da história do Povo de Deus”, tomando “consciência que a Igreja, hoje, deve ser continuadora dessa pedagogia”, numa lógica de iniciação cristã.

No seguimento das imensas acções de formação desenvolvidas nos últimos anos pelos serviços de formação do DAC, a preocupação formativa imediata vai no sentido de uma formação especializada.

As aulas terão a duração de dois semestres e incluem as seguintes disciplinas: Catequética, História da Catequese, Mensagem Cristã, Pedagogia e Didáctica da Catequese, Psico-sociologia e a Catequese na Igreja Particular.

Os estudos andarão à volta das “linhas fundamentais de reflexão dos Documentos catequéticos contemporâneos”, do “saber o que é o Catecumenado e suas implicações para a catequese” ou como “valorizar a identidade do catequista”, passando pela “leitura crítica da História da Catequese, comparando-a com a História da Igreja e das sociedades” bem como “conhecer a História da Salvação, como conteúdo catequético”, terminando no “aprofundar a relação entre os métodos e suas qualidades”; “conhecer os diferentes itinerários apresentados ao longo da história da Igreja” ou “saber como se organiza a pastoral catequética numa Paróquia e numa diocese” e, por fim, como “realizar um projecto de catequese, a partir de uma realidade concreta”.

Fonte: www.edisal.salesianos.pt

A pretexto do Caminho de Santiago…

Partilho aqui um texto de um Companheiro de caminhada…

Há momentos na vida que apetece partir…

Este foi um desses momentos!

Animava-me três palavras: a PAISAGEM que adivinhava linda e impactante ao ponto de achar que merecia conhecer e usufruir dos seus encantos; o DESAFIO da superação física, do esforço contínuo e intenso feito meta a ultrapassar…; a PARTILHA transformada em comunhão do “dia após dia” com um grupo de pessoas (próximas aquelas que me aceitaram no grupo, mais distantes aquelas que encontrei ao longo do caminho) as dificuldades, o silêncio, o gesto, a fadiga e a certeza de que, sem saber donde somos e o “porque das coisas”, uma mão de auxílio ou ternura estaria sempre ao nosso alcance…

PARTIR é sempre difícil porque, mais do que uma simples viagem (mesmo sabendo de ida e volta), quando sentida, a partida é sempre um acto de despojo e, diria mesmo, de negação do que temos… De formas diferentes, libertamo-nos do trabalho, do conforto, da família, … Por isso, para

mim, partir foi difícil…

Depois da partida… o caminho foi, numa primeira fase, surpreendente, depois absorvido e, por fim, incorporado e deliciado.

SURPREENDENTE nas paisagens que se abriam à minha frente, na quantidade das pessoas que acompanhavam o percurso, nas construções que pontuavam as margens das estradas, no grupo que aprendia a conhecer e conversar…

ABSORVIDO quando as paisagens já não espantavam os olhos, os peregrinos se transformavam em amigos, o grupo se tornava cúmplice e compreensivo para com a diversidade e a empatia dos nove…

DELICIADO assim que o “uno”, um simples jogo de cartas demonstrava que a fé, a amizade, a beleza das “coisas” se fazem com alegria, descontracção, sentimento e vontade… e com estas palavras impregnadas no corpo, definitivamente, “vemos mais além”, transformando a surpresa e a dúvida de não conseguir em algo muito distante e secundário…

E, no fim, as três palavras voltam a marcar presença na certeza de que a PAISAGEM ficará onde sempre esteve, o DESAFIO não é mais do que uma meta atingida e a PARTILHA (essa palavra nem sempre entendida na sua plenitude) será sempre a mistura doseada e equilibrada da verdadeira solidariedade, genuína alegria, verdade limpa e fé fortalecida, no final, transformada em força e vontade de viver!

Há momentos na vida que apetece partir… na certeza que valerá a pena regressar… porque nos espera quem mais amamos e desejamos, porque do caminho chegamos mais ricos do que partimos…

Foi o que aconteceu…

Agora, só falta o último passo: fazer sentir que “cheguei mais rico do que parti” a todos aqueles que, de uma forma ou outra, chego e toco (família, amigos, colegas, conhecidos, …), partilhar com todos eles esta riqueza adquirida… poderá ser com um simples sorriso, um afago, uma conversa, …, ou simplesmente uma partida de “uno”!

A todos, obrigado, um abraço amigo,


Filipe Fontes


Como ajudar a Madeira!

A catástrofe que atingiu a Madeira no fim-de-semana causou já dezenas de mortos, contabilizando-se ainda mais de uma centena de feridos, muitos desaparecidos e um rasto de destruição por toda a ilha. A RFM associa-se à Campanha “Cáritas Ajuda a Madeira” e convida-o também a ajudar.

A Cáritas Portuguesa já está no terreno a apoiar os desalojados, a fornecer alimentos e agasalhos, em colaboração com a Protecção Civil.

Se quiser contribuir para ajudar as vítimas do temporal na Madeira através da Cáritas pode dirigir-se a um balcão do Montepio Geral e deixar o seu donativo na conta “Cáritas Ajuda a Madeira”. O NIB é: 0036 0000 9910 5878 243 94.

Pode também fazer o seu depósito através do Multibanco. Escolha a opção “pagamento de serviços” e preencha todos os campos de entidade e referência com o algarismo 3.
Entidade: 33 3333
Referência: 333 333 333