Para quê um blogue num contexto de ensino/aprendizagem

Uma das competências transversais a adquirir ou a consolidar é a da “literacia informática”. Por outras palavras, que o computador e a web sejam espaços de trabalhos acessíveis e familiares. Para isso, além da redação do trabalho num processador de texto, é importante estarna web com competência, utilizando as ferramentas mínimas com alguma agilidade. Mas as ferramentas só servem para trabalhar, quando se sabe o que se quer trabalhar, pelo que a reflexão pessoal sobre o “que fazer” é imprescindível, para sermos nós a conduzir a máquina e não o contrário. Não basta saber ler um texto, é preciso cultivar a reflexão e a capacidade de “relacionar” leituras e conhecimentos. Essa competência, no ambiente web, cultiva-se pela escrita da reflexão pessoal e sua publicação. Como tópicos possíveis, que pode ser cada um um post, ou um texto só, mas fica muito extenso, logo pouco “legível”, sugiro: – Resumo de uma ou duas leituras significativas do trabalho; – Partilha e comentário de sítios na web onde há informação boa e credível para o trabalho de investigação; – Dificuldade encontradas e como se superaram na elaboração do trabalho; – Estratégias pessoais adotadas que permitiram melhorar o desempenho académico; – Por fim, mais de âmbito pessoal e se sentirem à vontade, quais foram os principais sentimentos positivos e negativos experimentados ao longo do trabalho.

Guião para a Entrevista

O grupo ao qual pertenço, elaborou um Guião para um Entrevista
semi-estrutrada. osteriormente, iremos trabalhar em Grupo/Turma um Guião
comuma todos nós.

Eis o nosso trabalho:

Este trabalho, realizado no âmbito da UC de Metodologias de Investigação em contexto online, do Curso de Mestrado Pedagogia em e-Learning, da Universidade Aberta, tem como objectivo a produção em equipa de um guião para uma entrevista.

Guião para a Entrevista

INTRODUÇÃO O guião destina-se a orientar uma entrevista semi – estruturada com o intuito de estudar a forma como os amigos dos estudantes deste mestrado percepcionam o ensino a distância.

Os objectivos deste estudo são:

Saber o que pensam pessoas que nunca tiveram experiência de ensino a distância sobre o ensino a distância;
Saber como é que valorizam e/ou desvalorizam o ensino a distância, pessoas que nunca tiveram experiência de ensino a distância;
Saber o que sentem as pessoas que nunca tiveram experiência de ensino a distância do facto de serem amigas de estudantes de mestrado em Ensino a Distância.

O processo para a recolha de dados escolhido foi a entrevista semi-estruturada o que pode ser uma mais valia para o estudo, já que permite a aceder a uma grande quantidade de informação e de esclarecer alguns aspectos da informação prestada, que de outra forma ficariam ocultos. Se realizada em contexto online, traz o problema de conseguir um instrumento capaz de a tornar exequível.
A construção do guião da entrevista envolveu três fases distintas: pesquisa individual sobre os métodos de recolha de dados, pesquisa sobre a utilização de entrevistas e sobre as técnicas de entrevista; preparação em equipa de um guião para uma e-entrevista; apresentação dos guiões e discussão em fórum geral e construção de um guião comum para uma e-entrevista.

PLANEAMENTO Entrevistados: amigos que nunca tiveram experiências de ensino a distância, contactados previamente e a quem são explicitados os objectivos do estudo e esclarecida a razão pela qual foram escolhidos, mostrando a importância da sua participação nas respostas, do tempo de duração previsto na sua realização, devendo, por isso, combinar-se a data e a hora.
Local da entrevista: No Messenger ou no GTalk, conforme a possibilidade do entrevistado.
Tempo: Prevê-se que a duração não ultrapasse a hora e meia, mas a entrevista pode ser interrompida e retomada mais tarde, sempre que se justificar, de acordo com as possibilidades dos intervenientes.

Quando se contactar os possíveis entrevistados devemos esclarecer bem o seguinte:
Objectivos do estudo e sua razão de ser;
O tempo estimado da entrevista e o facto de poder ser interrompida;
O meio através do qual o entrevistado prefere ser abordado: Messenger ou GTalk
Por fim, deixar bem claro que o anonimato será salvaguardado.

ENTREVISTA
O entrevistador deve ter em conta as perguntas discutidas para cada uma das questões, mas pode reformular e alterar a ordem no decorrer da entrevista, devendo permitir que o entrevistado discorra, mas controlando sempre que o mesmo não se esteja a desviar do assunto em estudo.

Perguntas tipo:
1) Para conseguir saber o que pensam pessoas que nunca tiveram experiência de ensino a distância sobre esta modalidade de ensino, gostava que me dissesse:
1.1. Já ouviu / ouviste falar da modalidade de ensino à distância?

1.1.1 Se sim, como defines / define ensino a distância?

1.2. Conheces/conhece mais alguém, além de mim, que frequente ou já tenha frequentado um curso a distância?

1.3. Já ponderaste/ponderou a hipótese de frequentar um curso a distância? Porquê?

1.3.1. Se sim, o curso seria voltado para a sua actividade profissional ou não?

1.3.2. Que tipo de curso?
– Formação?
– Licenciatura?
– Pós-graduação?

2) Outro dos objectivos desta entrevista é saber como é que valorizam e/ou desvalorizam o ensino a distância. Por isso, gostava que:
2.1. Indica / Indique duas razões que possam levar as pessoas em geral a frequentar um curso a distância.

2.2. Refere / Refira dois aspectos positivos que para ti/si distingam claramente o ensino a distância do ensino presencial.

2.2.1 Que pontos fracos encontras / encontra nesta modalidade de ensino (ensino a distância)?

3) Também precisamos de saber como é que sentem o facto de ser amigo de um estudante de mestrado em Ensino a Distância. Tendo isto presente, diga-me:
3.1. A teu/seu ver, a minha vida pessoal e/ ou profissional sofreram alterações após ter ingressado no mestrado?
3.2. Quais dos aspectos sofreu mais alterações?
3.3. De que forma foram alterados?
3.4. As razões que identificaste/identificou anteriormente relacionam-se com facto de ter ingressado num mestrado ou de ter ingressado num mestrado a distância?

Obrigado pela tua/sua colaboração.

RECOLHA DOS DADOS
As respostas serão recolhidas através da transcrição num processador de texto, recorrendo à técnica do copy/paste.
Posteriormente, são retirados todos os dados que permitam identificar, de alguma forma, os entrevistados, por terceiros. Salvaguarde-se que se no decorrer da entrevista o entrevistado quiser referir dados pessoais e, se devidamente advertido, permitir que fiquem registados, estes não serão eliminados.
O entrevistador passará, posteriormente, a agrupar as respostas dadas pelo entrevistado, de acordo com os objectivos de investigação. Constituindo, cada um dos três objectivos de investigação, um capítulo distinto em torno do qual se agrupam as respostas dadas.
Os dados serão agrupados da seguinte forma: primeiro as respostas mais directas ao formulário pré-definido, seguindo-se os outros dados discorridos pelo entrevistado que ajudam a perceber melhor, clarificar e ampliar as respostas iniciais.

Andando no Del.ici.ous!

A utilização da ferramenta Del.ici.ous tem sido uma experiência que o Grupo/Turma tem desenvolvido, através da partilha de fontes de informação, disponibilizando o endereço, o título e um breve resumo do conteúdo, bem como as respectivas tags que permitem arrumar as referências por temas e sub-temas.
Está a superar a minha expectativa inicial, esta possibilidade de partilha.
Na segunda actividade da UC Metodologia de Investigação em Contexto online, das minhas contribuições, destaco os seguintes textos, por terem sido aqueles que mais trabalhei.

ANÁLISE DE DOCUMENTOS: MÉTODO DE RECOLHA E ANÁLISE DE DADOS
Neste texto, da autoria Sílvia Santos Calado e Sílvia Cristina dos Reis Ferreira, procura-se compreender naquilo que consiste a «análise de documentos», os cuidados a ter na recolha, as suas limitações e vantagens.

A estrutura do Processo de Recolha de Dados on-line
Este artigo de Ana Pinheiro e Bento Duarte Silva apresenta um estudo sobre a recolha dados recorrendo ao e-mail, com uma reflexão sobre as respectivas vantagens e limitações, tanto mais que o público-alvo são instituições do ensino superior português.

Inquérito por Entrevista
Este texto é um trabalho académico que aborda a entrevista como método de recolha de dados. Foi elaborado na Universidade do Minho, pelas alunas: Anabela Carneiro, Irina Freitas e Lurdes Cardoso.

Metodos de recoleccion de datos para una investigación
Este artigo, elaborado pelas engenheiras Mariela Torres e Karim Paz, demonstra que Uma pesquisa cientificamente válida deve ser alicerçada em informações verificáveis que mostre o que se pretende demonstrar, a hipótese formulada. Por isso, é essencial fazer um processo de recolha de dados de forma planeada e com objectivos claros. Este artigo apresenta um conjunto de critérios a considerar na elaboração do instrumento de recolha de informação.

Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais
Este artigo de Valdete Boni e Sílvia Jurema Quaresma aborda a importância da entrevista como uma técnica de recolha de dados subjectivos em ciências sociais. São diversos os tipos de entrevistas mais utilizados: a entrevista projectiva, entrevistas com grupos focais, história de vida, entrevista estruturada, aberta e semi-estruturada. Reflecte sobre a importância destes tipos de entrevistas, as suas vantagens e desvantagens.

A entrevista: quês e porquês

Não posso deixar de partilhar esta apresentação da Teresa Rafael, aluna do Mestrado em Pedagogia do E-Learning, grupo que tenho o privilégio de integrar.
E partilho porque neste momento do nosso trabalho em Metodologia de Investigação em Contexto Online estamos a braços com a elaboração de uma entrevista semi-estruturada. Esta apresentação é uma boa síntese das pesquisas e aprendizagens que fizemos.

Mais, este modo de aprender, procurando conectar-se em rede e na rede foi uma das grandes descobertas que fiz. Graças às leituras de e sobre George Siemens (Connectivism: A Leraning Theory for the Digital Age), percebi que se pode aprender muito navegando pela web.
E não posso deixar de colocar aqui um vídeo de uma outra colega mpeliana, Sandra Brás

E-Questionário

Da leitura que fiz de Pinheiro, Ana & Silva, Bento (2004). A Estruturação do Processo de Recolha de Dados On-Line. In Actas da X Conferência Internacional Avaliação Psicológica, Formas e Contextos. Braga: Psiquilíbrios Edições, pp. 522-529 que, embora se debrucem sobre a recolha de dados por e-mail, posso dizer que têm dados que podem ser perfeitamente aplicáveis a outros e-questionários.

Parâmetros

Correio postal

E-mail

Custos na recolha dos dados

Baixo

Muito menor

Tempo necessário para recolha de dados

Alto

Menor

Tamanho da amostra para determinado orçamento

Grande

Maior

Informação recolhida por inquirido

Baixo

Maior

Alcance a uma amostra dispersa

Sim

Sim (de forma mais

rápida e com menores custos)

Interacção com inquiridos

Não

Sim

Necessidade de formação para trabalho de campo

Não

Não

Quadro 5 – Comparação de métodos de recolha de dados: correio postal e e-mail (Pinheiro, Ana & Silva, Bento (2004))

O e-questionário tem custos irrisórios e o tempo de recolha de dados de forma electrónica também se reduz substancialmente, basta recordar o tempo do envio e do retorno do correio postal. Claro que a amostra pode ser muito maior, no e-questionário, por causa dos baixos custos. Há também a possibilidade de mais facilmente tratar os dados, nomeadamente quando eles são inseridos em ferramentas quiz. O não precisar de grande tempo para o investigador inserir os dados, ou até nenhum em alguns casos, torna o processo muito mais rápido e fiável, pois omite-se a possibilidade de erro humano.

O e-questionários permitem ainda a “estabelecer uma interacção pessoal, rápida e eficaz entre os sujeitos da investigação” (Pinheiro, Ana & Silva, Bento. 2004:527).


Algumas ferramentas disponíveis

Para se realizarem e-questionários podemos recorrer as seguintes ferramentas:

Thesis Tools – trata-se de uma ferramenta para quem está a trabalhar numa dissertação. O serviço é gratuito (ou, como eles dizem no site, quase – no final pedem que apresentemos os resultados no site através de um ficheiro do Word ou PDF) e entre as línguas que podem ser usadas encontra-se o português.
2Ask – é um serviço comercial mas que tem uma versão de teste grátis que podemos utilizar durante um mês e nos permite criar três inquéritos com até 100 perguntas (mas depois só podem ser 10 pessoas a responder). A versão a sério começa nos €198 para um inquérito com a duração de 30 dias que permite até 100 participantes. A partir daí o preço é sempre a subir.

Surveymonkey – Já foi aqui apresentada pelos Suspeitos do Costume. Possui uma versão grátis que permite até 10 perguntas por inquérito e 100 respostas. Podemos utilizar qualquer língua e a criação de um número ilimitado de inquéritos. Na ajuda do SurveyMonkey encontrei um PDF interessante sobre a construção de inquéritos.
Zoomerang – A versão grátis permite até 30 perguntas por inquérito. Numa primeira análise pareceu-me que a ajuda é boa.
Surveygizmo – O plano básico ($19 por mês – tem uma versão grátis que dura 14 dias) permite um número ilimitado de inquéritos e perguntas; 250 respostas por mês.
Questionpro – é a pagar mas tem uma versão grátis.
Magic survey tool – Tem uma versão grátis cuja conta dura um mês.
Survey Methods – É a pagar mas tem conta grátis. Quando se cria uma conta podemos usar uma conta normal durante uma semana.
Lime Survey – Trata-se de uma ferramenta feita em PHP que pode ser descarregada para instalação num servidor. Podemos igualmente utilizar a ferramenta directamente sem termos de possuir um servidor através do serviço disponibilizado.

O GoogleDocs (formulários) é uma ferramenta poderosa na criação de questionários online. Permite ao investigador criar máscaras de introdução de dados de forma simples e intuitiva, permite a consulta rápida dos dados visto que passam directamente para uma folha de cálculo e possibilita ainda uma análise profunda dado que os dados podem ser rapidamente canalizados para um programa tipo Excel ou para um programa como o SPSS. O meu colega e amigo Paulo Simões partilhou um artigo que considero muito útil para iniciar à utilização desta ferramenta: Googledocs.

Free Quis Maker – É uma ferramenta grátis, onde e pode realizar quiz, testes online, formação, recrutamento, exames, curiosidades ou apenas testes de puro divertimento.

QuestionForm – É uma aplicação grátis para criar, publicar e analisar inquéritos online e formulários. Tem uma versão grátis, mas para funcionalidades mais avançadas há que recorrer a uma versão paga.

SurveymonkeyTem a finalidade de permitir a qualquer pessoa criar inquéritos online profissionais, de forma rápida e fácil.

Paxonta – na sua versão grátis, permite qustionários até 100 perguntas, com 18 modalidades diferentes.

N.B.Consegui recolher estas ferramentas, graças à partilha que os meus colegas de mestrado fizeram. Obrigado!

Actividade 1

Na actividade 1 da UC Metodologia de Investigação em Contexto On-line foi-nos proposto que desenvolvêssemos as seguintes competências:

  • Realizar pesquisas e analisar bibliografia sobre o processo de investigação
  • Analisar criticamente um relatório de investigação
  • Caracterizar vários métodos de investigação em educação
  • Reflectir e debater sobre as etapas do processo de investigação
  • Argumentar de forma sustentada sobre diferentes métodos de investigação.

Para que prosseguir os objectivos acima descritos começámos por fazer uma pesquisa e respectivo estudo, de modo individual. Tínhamos como referência algumas questões colocadas, a saber:

  1. Questões para trabalho
  2. Quais os paradigmas em que se pode inserir a investigação educacional?
  3. Quais as grandes diferenças entre investigação quantitativa e qualitativa?
  4. Que métodos se podem definir em investigação educacional?
  5. Como caracterizar um estudo de caso em investigação?
  6. Como começar uma investigação?
  7. Quais as características de um bom problema de investigação?
  8. Quais as etapas a percorrer num processo de investigação?
  9. Como deve ser organizado um relatório de investigação?
  10. Como citar as fontes usadas numa investigação?

O del-ici-ous.com foi umas das ferramentas que a comunidade começou a usar em conjunto (MICO09) e aí fomos colocando links de bibliografia referente ao estudo que estávamos a realizar. Foi profícua a partilha, porque cada vez que se ia à conta havia sempre coisas novas, a ponto de a pesquisa começar por lá, a ver o que os colegas já tinham colocado, e só depois ampliar a pesquisa. Aqui tive alguma dificuldade inicial, por estar a usar uma conta diferente, mas com o tempo esvaiu-se.
As respostas às questões acima referidas foram sendo respondidas na wiki da equipa, que baptizamos de «Descobridores»!
Tive de dar maior enfoque, neta etapa a duas questões: à questão dos tipos de paradigmas e ao modo como se citam as fontes. Esta dificuldade prende-se com o facto de eu ser proveniente de uma área de investigação muito específica – a Teologia – e aí a questão do método não se colocar desta forma. No tocante à referência das fontes sempre utilizei o modelo que era proposto pelas Universidades em que estudei.
Da leitura que fiz da dissertação de Alves, A. (2007). E-Portefólio: Um estudo de caso destaco a minuciosidade com que a investigadora descreve e fundamenta cada passo e opção tomadas. Para justificar a minha afirmação, cito dois excertos do texto onde a Autora justifica a opção tomada,

“A nossa posição metodológica para o presente estudo situa-se dentro do paradigma interpretativo, uma vez que do ponto de vista ontológico, procura-se penetrar no mundo pessoal dos sujeitos (os alunos das turmas) e procura-se perceber e compreender como estes reagem à nova metodologia proposta para a sala de aula. É uma investigação do tipo naturalista e hermenêutica pois observa-se a interacção entre todos os intervenientes, no desenvolvimento das actividades de aprendizagem do e-portefólio, em contexto natural. Do ponto de vista epistemológico, o papel do investigador é o de observar e procurar interpretar a realidade, e para isso vai recolhendo o máximo de informação diversificada e, à medida que recolhe, vai elaborando categorias que, com mais informações, irão transformar-se em constructos teóricos que formarão a teoria. A nível metodológico, esta investigação baseia-se no método indutivo uma vez que se pretende estudar o desenvolvimento da implementação do portefólio de uma forma sistemática e holística, à medida que os dados emergem” (Alves, 2007: 104).
“No presente estudo, a estratégia de pesquisa, refere-se ao “estudo de caso”, com tipologia de “caso único” de características descritivas (cf. Marshall & Rossman, 1995:41; Merriam, 1998:38) e exploratórias (cf. Marshall & Rossman, 1995:41; Yin, 2005:23)” (Alves, 2007: 106).

Na fase em que o grupo foi chamado a elaborar um fluxograma relativo às etapas de uma investigação, tive a oportunidade de burilar alguns conhecimentos que ainda estavam vagos, pois ao propor e discutir com os colegas as diversas etapas foi-me possível evocar os conhecimentos apreendidos e burilar alguns conceitos.
A última semana foi particularmente rica, pois verifiquei que havia tantos pontos de vista que às vezes era preciso rever todo o caminho percorrido para se poder perceber e integrar o que os colegas e a Docente estavam a afirmar.
Para concluir, referir ainda que esta UC permitiu readquirir o ritmo de estudo, que tinha abrandado no Verão, e verificar que é possível retirar partido do telemóvel (PDA) para estudar, pois como a plataforma manda por e-mail todas as intervenções no fórum, ia-as lendo ao longo do tempo. Quando chegava à plataforma do curso, já a primeira leitura dos fóruns estava feita e até reflectida.

Referências bibliográficas:
Alves, A. (2007). E-Portefólio: Um estudo de caso. In repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7178 (acedido em 17 de Outubro de 2009)