Chegou o verão! Vamos à Festa.

A catequese tem o objectivo de iniciar, progressiva e sistematicamente, à fé cristã. Com o início das férias de Verão, a que está associada uma grande pausa nos encontros de catequese, urge propor actividades para que o grupo se possa encontrar e, o que seria muito salutar, realizar actividades lúdicas.

Esta actividade destina-se a catequizandos e catequistas, que podem optar por fazer a recolha individualmente ou por grupo.
O objectivo é promover que se faça uma leitura crente das festas populares, descobrindo-lhe valores e manifestações cristãs, bem como influência pagã nas manifestações religiosas. Vendo que o Homem que reza e celebra é o mesmo que festeja e realiza arraiais, e nisso não há nada de mal.

Se quiseres, podes ler um autor interessante: Mircea Eliade, nomeadamente a sua obra O Sagrado e o Profano.

Pode recorrer-se a câmaras de vídeo, telemóvel, máquina fotográfica ou outro sistema qualquer, e recolher as imagens da realização sobre que querem reflectir.
Depois, alojam essa imagem no youtube ou outro no género, e ‘embebem-no’ na página wiki criada para o efeito, onde colocam também as vossas reflexões e descrição das descobertas realizadas:
– Repara nas Missas das festas, se há alguma tradição mais pitoresca e o ‘porquê’ de ser assim;
– Olha para as Procissões, para o modo como são aorganizadas, as representações dos figurados, as Confrarias presentes que são reflexo das grandes devoçõpes populares. No fundo as verdades que fé que querem afirmar e expressar, à mistura com costumes e presenças pagãs.
– Por fim o arraial. Repara nas imagens que são invocadas, as letras das músicas cantadas e os costumes aí associados. Sabes, dantes era nestes arraiais que se ‘pediam as moças em namoro’.

No final procura responder à pergunta: A festa pode ser uma boa oportunidade para perceber a fé popular?

Para poder editar a página wiki, é preciso mandar um mail a solicitar.
Criaremos, na wiki, uma página por cada participante, individual ou grupo.
No final do Verão realizaremos um vídeo em conjunto, sintetizando aquilo que fomos descobrindo ao longo do Verão.

Então, vamos à festa?

Ao Ritmo da Liturgia!

Este á uma hipotética acção de formação, com ritmo semanal, que procura ambientar os cristãos para a escuta da Palavra de Deus, na celebração da liturgia de Domingo.
Aqui, poder-se-á escutar o texto do evangelho, ouvir um comentário e realizar alguma actividade que ajude a compreender o texto, relacionando-o com a experiência de vida de cada pessoa.
Esta actividade destina-se, preferencialmente, à população juvenil, dos grupos de jovens das comunidades paroquiais.
Para enquadrar este recurso, convém ter presente que a liturgia cristã, como muitas outras, tem um ritmo semanal e que muitas comunidades marcam o seu ritmo de caminhada pela liturgia. Daí que uma boa preparação da liturgia, facilita a vida da comunidade. Pelo que esta formação foi idealizada para ajudar a população juvenil a viver a celebração do Domingo.

Planificação
Objectivos: – Conhecer as principais ideias do Evangelho do Domingo
– Favorecer a participação na liturgia dominical

Tarefas:

1ª – Cada participante na formação irá fazer o download, ou sincronizar o iTunes, no início da semana, podendo escutar a leitura e o seu comentário num ambiente descontraído, como por exemplo enquanto vai de autocarro, ou então investir um certo tempo só para esta actividade.
2 ª – Posteriormente, cada formando é convidado a pesquisar na internet, na Bíblia ou noutro meio à sua escolha a informação que lhe permita responder a estas questões:
1 – O que significa o mar?
2 – Que simboliza a barca?
3 – Que sentimentos experimentaram os discípulos e que sentimentos experimentas tu, hoje?

As respostas a estas questões deverão ser colocadas nos comentários deste blogue, e moderadas pelo formador.

3ª – A actividade conclui-se com a elaboração, em conjunto, de um cartaz/mural de ambientação à liturgia, onde se recolhem as ideias principais expressas pelo grupo. A realização do cartaz/mural é uma das actividades do encontro semanal..

OER na Catequese

Este trabalho é realizado no âmbito da UC Materiais e Recursos para E-Learning.
Procurei ver uma actividade que se enquadra dentro do meu âmbito de actividade e, depois, cumprir os objectivos propostos pelo Professor.
Escolhi uma actividade para adolescentes, para lhes apresentar a relação entre a Bíblia e a doutrina cristã, recorrendo às fontes principais: Bíblia e Catecismo da Igreja Católica.

Nesta actividade, irei ter como objectivo principal que os adolescentes vejam que as informações doutrinais que circulam na Comunidade têm a sua fonte na Sagrada Escritura (Bíblia).
Procurarei também, são os objectivos secundários, que os adolescentes saibam manusear a Bíblia, que conheçam alguns sítios de referência sobre doutrina cristã onde possam prosseguir as suas buscas e encontrar respostas às questões doutrinais de forma crítica, bem como saber o que é a Bíblia e o Catecismo da Igreja Católica. Tudo isto ir-lhes-á dar azo a que comentem com as suas famílias e elas tenham também algum comentário a fazer, promovendo a catequese inter-geracional, por isso opto por fontes que os pais podem ter em papel, e muito deles têm.

O primeiro OER que escolhi foi uma apresentação em Power Point, que pode ser encontrada aqui: https://www.diocese-braga.pt/catequese/NoticiaArtigo.php?cod_seccao=3&codigo=429

Vai ser utilizada como fio condutor do encontro, projectada, onde o grupo, dividido em grupos de três (com um pc disponível para cada grupo), vai descobrindo as respostas nos outros recursos disponíveis.

Critérios para a escolha:
1º – É um formato que motiva bem os adolescentes, pois lembra um concurso de televisão
2º – É um jogo que com a sua participação torna a aprendizagem divertida
3º – A aplicação está disponível para ser corrigida e melhorada.
4º – Pode ser divulgada aos participantes, gravando-a ou enviando por e-mail.
5º – Funciona em modo off-line, o que amplia a possibilidade da sua utilização.

Adaptações:
Para utilizar esta aplicação, eu mudaria as regras, dando a indicação onde poderiam buscar ajuda, e essa seria obrigatória, para possibilitar pesquisa. A componente que serviria para avaliar o melhor desempenho seria o tempo que cada equipa demora a encontrar as respostas certas.
Em cada pergunta, acrescentaria as citações da Bíblia e do Catecismo onde está a resposta.

O segundo recurso será a Bíblia Sagrada

https://www.bibliasagrada.web.pt/

Critérios para a escolha:
1º – É uma tradução de uma Igreja não católica, o que possibilita ver a dimensão ecuménica da Bíblia
2º – Pode ser divulgada aos participantes, gravando-a ou enviando por e-mail.
3º – Funciona em modo off-line, o que amplia a possibilidade da sua utilização.
4º – Tem uma arrumação muito didáctica, para se perceber a organização dos textos bíblicos
5º – Pode ser editado num simples processador de texto (através de copy/past), o que permite posteriores trabalhos sobre o texto.

Adaptações:
Neste OER eu, após fazer o download, adaptaria o ficheiro index.htm, para o personalizar de acordo com o grupo em que ia ser utilizado.
Introduziria também um texto explicativo de como se manuseia a Sagrada Escritura (divisão e organização).

Por último, o Catecismo da Igreja Católica

Critérios para a escolha:
1º – É um recurso divulgado por um sítio muito fidedigno.
2º – Pode ser divulgada aos participantes, gravando-a ou enviando por e-mail.
3º – Funciona em modo off-line, o que amplia a possibilidade da sua utilização.
4º – Tem inscrito os parágrafos relacionados, o que permite a ampliação da compreensão do texto
5º – Pode ser editado num simples processador de texto (através de copy/past), o que permite posteriores trabalhos sobre o texto.

Adaptações:
Depois de fazer o download, acrescentaria um índice analítico e temático, para tornar mais manuseável a informação (disponível em https://catecismo-az.tripod.com/)

Após o encontro enviaria por mail para os participantes os seguintes link’s para que eles pudessem ampliar a informação e rever aquilo que eu lhes tinha dito na formação:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Catecismo_da_Igreja_Cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
https://www.catequista.net/catecismo/
https://www.capuchinhos.org/biblia/index.php?title=P%C3%A1gina_principal

Recursos Educacionais Abertos

Neste post, e com hiperligações que ele permite, podemos aprender provavelmente (porque ninguém pode dizer tudo) tudo sobre as OER’s.
Começo por realçar a partilha de um e-book sobre as tecnologias aplicadas ao ensino(TIC). Na sua versão ‘wiki’ o leitor pode usufruir de um OER, que após obter e efectuar o login poderá manusear, sempre dentro das permissões dadas.
De facto, um dos factores que mais potenciaram a difusão dos recursos educativos abertos foi a rápida evolução das tecnologias da informação, onde o computador tem um papel de catalisador e aglutinador.
A educação enfrenta hoje dois grandes desafios: ampliar o alcance da educação e da melhoria da sua qualidade. As soluções a que nos habituamos no passado nõ serão suficientes, nomeadamente no contexto actual da sociedade do conhecimento. A partilha dos OER’s oferece uma solução para estender o alcance da educação e expandir as oportunidades de aprendizagem.
A UNESCO tem contribuído para uma consciencialização global sobre OER’s.
Basicamente, as questões que se colocam hoje à reflexão são:
– Como as TIC’s podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento em direcção à meta da ‘educação para todos e ao longo da vida’?
– Como as TIC’s podem propiciar um melhor equilíbrio entre ampla cobertura e a qualidade na educação?
– Como as TIC’s podem contribuir para conciliar a universalidade e especificidade local do conhecimento?
– Como pode a educação preparar os indivíduos e a sociedade para que eles dominem as tecnologias que permeiam crescentemente todos os sectores da vida e possam tirar proveito delas?
Depois de elencar estas questões, convém não esquecer que as TIC’s são apenas uma parte de um contínuo de tecnologias. Depois, as TIC’s, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais. Por fim, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como um produto comerciável, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem no amplo uso das TIC’s na educação. Daqui se conclui que as OER’s para serem bem aproveitadas têm de estar enquadradas dentro de um âmbito educativo amplo e bem estruturado.
Mas voltemos ao post. Está um post de leitura simples, o que facilita a acessibilidade, com informação actual e que tem bom-humor. Veja-se o modo como critica a UNESCO por não disponibilizar o Open Educational Resources: Conversations in Cyberspace!
Permite o acesso à partilha de muitas ferramentas através de 80 Open Education Resource (OER) Tools for Publishing and Development Initiatives (2007). Se o acesso à educação deve ser aberto, gratuito e com uma boa fundamentação, aqui temos um bom exemplo disso. Porque tem acesso a publicações, tem OER’s que podem ser usadas off-line, como seja o caso de artigos e livros de uso aberto. Possibilita também o acesso ao OER Commons, uma referência incontornável!
Daqui posso concluir que a partilha e a busca de e sobre OER’s está bem conseguida. A preocupação pela acessibilidade também está presente.

Valorizei este post porque considero ser um exemplo daquilo que na nova sociedade emergente, a sociedade em rede (Castells), pode e deve ser valorizado: a partilha. Esta postula que os recursos educativos para o ensino e aprendizagem, estejam disponíveis gratuitamente na Internet, com a respectiva salvaguarda da licença e direitos de autor, que possibilite o uso e adaptação livres.
Os OER’s surgiram inspirado no sucesso do movimento de software livre e da iniciativa OpenCourseWare do Massachusetts Institute of Technology. Estão cada vez mais presentes no Âmbito do ensino e da aprendizagem. O objectivo é disponibilizar cursos e conteúdos de forma livre e aberta. Os OER’s são recursos voltados para o ensino, aprendizagem e pesquisa, disponibilizados de forma livre e aberta para a sociedade em geral, nomeadamente a académica. Entre estes recursos incluem-se os conteúdos digitais de aprendizagem, ferramentas de apoio o desenvolvimento e uso destes conteúdos, bem como os demais recursos necessários para a disponibilização destes conteúdos e cursos de uma forma livre a aberta.
Neste post, a propósito de um evento – workshop sobre Recursos Educacionais Abertos, ocorrido na USP – o autor dá a informação do que lá se passou, mas também possibilita, através dos links, que o leitor possa conhecer e aprender o mínimo sobre os OER’s: quer no tocante ao conceito – aponta para uma página muito rica da UNESCO, cheia de informações e recursos –; quer no que diz respeito à sua abrangência nas políticas de ensino internacionais, apontando para a Declaração do Cabo, sobre a aprendizagem aberta. Aí se diz expressamente: “Estas estratégias representam bem mais que o que há que fazer. Constituem um sábio investimento no ensino e a aprendizagem para o século XXI. Farão possível o redirigir fundos dos caros livros de texto para uma melhor aprendizagem. Ajudarão aos professores a destacar em seus trabalhos e outorgarão mais oportunidades para uma maior visibilidade e impacto global. Acelerarão a inovação no ensino. Dar-lhes-á aos estudantes um maior controle sobre sua aprendizagem. Estas estratégias para qualquer são sensatas”.

Em síntese, através deste post o leitor poderá ter acesso a uma grande abrangência de informações recursos OER’s. Pode ficar a saber o que são!

Por último, este trata-se de um post onde a autora tem uma abordagem crítica sobre os OER’s, aplicando-lhe a análise SWOT, muito usada na gestão, e que eu já tive a oportunidade de comprovar da sua eficácia. Da leitura deste post, e do blog em geral, fiquei com a ideia de que a Autora olha para as OER’s com um certo pé-atrás. Esta relutância tem a ver acima de tudo com as adaptações que se fazem das ferramentas, bem como da qualidade que estas têm, ou nem por isso. Coloca também a questão do futuro da educação, onde as OER’s têm um papel preponderante e por isso não podem ser negligenciadas.
Os pontos fracos que apresenta este post, nomeadamete a qualidade, pode ser e é facilmente ultrapassável quando vemos a proveniências dos OER’s, se estão alojados e provêm de instituições credíveis.Mas valorizei, este post, também por apresentar uma opinião partilhada por outras pessoas com quem discuto estes temas. Embora de modo informal, não deixa de gerar grandes debates! E nestas coisas convém ter presente também a vox populi, para estarmos conectados com as diversas percepções da realidade.