Partilho aqui aquilo que considero ser uma boa experiência da presença da Igreja na web
. H2Onews é um serviço de informação católica. H2Onews realiza e distribui todos os dias notícias em formato áudio/vídeo/texto em 9 línguas sobre a vida da Igreja e sobre os acontecimentos sociais e culturais que se referem diretamente à vida dos católicos no mundo. H2Onews oferece um serviço totalmente gratuito a televisões católicas, sites web católicos e rádios católicas, a fim de que as palavras do Papa e as notícias sobre a Igreja possam ser acessíveis a todos aqueles que o desejarem, também às realidades mais pobres. H2Onews é uma plataforma digital na qual todos podem compartilhar a sua profissionalidade, porque a essência de H2Onews é dar voz a todas as realidades católicas no mundo. H2Onews está ao serviço da comunicação católica no mundo e deseja criar uma “rede na rede”.
Como nasce o projeto? H2Onews acolhe o convite do Papa a utilizar os meios de comunicação ao serviço da evangelização, da paz e do desenvolvimento dos povos (cfr. Dia Mundial das Comunicações Sociais, 8 de maio de 2005, e outros documentos). O projeto H2Onews nasce durante o primeiro congresso mundial de televisões católicas, realizado em Madri em outubro de 2006 pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais. O objetivo de H2Onews é responder às necessidades de crescimento da comunicação católica de todo o mundo, através dos novos meios multimediáticos. Este desafio foi aceito por um grupo de profissionais da televisão e da informação, que criaram, num espírito eclesial, H2Onews. Este grupo utiliza, também, a experiência profissional das irmãs de “Hogar de la Madre”, dotadas de uma particular sensibilidade para a comunicação audiovisual.
Porquê este nome? H2Onews é a fórmula química da água, elemento vital. Este serviço informativo quer ser água, para cada usuário: uma informação renovadora, que brota da fonte pura do Evangelho. Na tradição cristã, a água é símbolo de vida, de purificação, de salvação, e de renovada vitalidade. H2Onews nasce em Roma, centro mundial da catolicidade.
Participam outras realidades mediáticas católicas? São parte essencial de H2Onews produtores de informação católica, que se transformam não somente em usuários do serviço mas também em protagonistas do mesmo, compartilhando desta maneira serviços informativos, reportagens, entrevistas, vídeos musicais. Entres eles se encontram, o Centro Televisivo Vaticano e Rádio Vaticano, e realidades televisivas católicas come Salt & Light Tv, Popular Television, KTO, EWTN, Canção Nova.
Qual é a linha editorial de H2Onews? H2Onews adota como único critério editorial a visão católica da realidade e a orientação de representantes autorizados da Igreja. H2Onews é o primeiro serviço informativo católico em nível mundial que oferece gratuitamente um serviço em oito línguas.
Porquê a Internet? O desafio de H2Onews parte da idéia de uma comunicação que cria comunhão. Hoje o canal de distribuição mais difuso é Internet, tanto para as televisões quanto para os usuários individualmente. Internet pela sua facilidade de acesso oferece a todos a possibilidade de compartilhar a própria experiência e os próprios talentos. Este site é distribuído e produzido pela H2Onews Italia srl
Aquando das Ordenações sacerdotais, o Senhor Arcebispo primaz, D. Jorge Ortiga, deixou na homilia doze pistas, convidando os sacerdotes e leigos a um exame de consciência pessoal e colectivo. Atrevo-me – diz o Prelado –, ainda, a solicitar uma circulação de ideias entre sacerdotes e leigos e estes comigo sobre estas perspectivas. Seria um modo de viver a comunhão.
Na vida dos padres e dos leigos rezo para que se encontre:
1 – Mais Evangelho, acolhido e vivido, e menos tradicionalismo e devocionismo. O encontro com o Evangelho supõe uma constante novidade de vida que sabe estar dum modo novo e coabitando com a Tradição sabiamente entendida. Muitos pretendem que a Igreja seja um repositório de tradições. O Evangelho é ruptura e provoca uma adesão nova a coisas que animam a fé. Só o Evangelho conta.
2 – Mais discípulos procuradores da verdade e menos dogmatismos rígidos. A grande aspiração do ser humano consiste na coerência com um projecto capaz de dar sentido à vida. O cristão caracteriza-se pela humildade de se deixar conduzir pela verdade que Cristo encerra e reconhecer que os outros são, igualmente, procuradores e possuidores de verdade. Os autoritarismos ou imposições nunca se poderão conciliar com a alegria de seguir, em comum, um itinerário que se descobre com a colaboração séria de todos, humildes e inteligentes.
3 – Mais testemunhos autênticos e menos mestres conhecedores de toda a verdade. Quando se procura a verdade, descortina-se a coerência como a linguagem que convence e arrasta. Num mundo de muitos barulhos eivados de auto-afirmação, urge “o vedetismo” duma fidelidade evangélica, a única capaz de permear os mais recônditos meandros das realidades terrestres que nos circundam. As palavras podem convencer momentaneamente, o testemunho arrasta e molda consciências para um ritmo de permanente conversão.
4 – Mais acolhimento e menos condenação. O mundo será sempre um cenário de mentalidades contrastantes. A uniformidade está ultrapassada. E fácil condenar o diferente quanto se impõe uma capacidade de acolher quem pensa diferente, quem erra, quem disse coisas injuriosas, quem necessita dum espaço para retemperar energias e ganhar coragem. Os erros devem ser condenados, as pessoas acolhidas com ternura e carinho de quem nos enriquece com o diferente modo de pensar e ver as coisas e os acontecimentos. A castidade, verdadeiramente assumida significa “ver a multidão”, compadecer-se e verificar que são como ovelhas sem pastor e depois ensinar as coisas do Reino.
5 – Mais sinais de esperança, menos temores e medos. Na aventura duma civilização nova com paradigmas enigmáticos e geradores de confusão e perplexidades, só a multiplicação de sinais concretos e objectivos de esperança será capaz de destruir os medos e de ultrapassar os temores. Há razões para ver a beleza da vida e o profetismo da Igreja reside nesta capacidade de descortinar algo de novo a nascer. As violetas aparecem onde menos se espera. Urge ver um mundo novo que está a nascer.
6 – Mais humanismo integral e menos moralismos redutores. O mundo novo acontece na luta por uma dignidade de vida para todos. As misérias impõem o seu realismo e muitos acreditam na felicidade do “ter”, adquirido por todos os processos e meios. Outros vivem marginalizados do mínimo indispensável e procurando contentar-se com conselhos que não conduzem à alegria. Só o protagonismo no compromisso de fazer com que os critérios transcendentais se tornem motivo de ultrapassar a crise, fará com que ricos e pobres se aproximem, não no sentido de meras ajudas assistencialistas e tranquilizadoras de quem dá algo. O mundo deve ultrapassar esta grande dicotomia e fazer com que a vida dos ricos e dos pobres se aproxime tornando a sociedade um jogo de oportunidades válidas para todos.
7 – Maior opção pelos pobres, menos compromissos com interesses. A universalidade do amor do discípulo de Cristo olha com paciência e persistência activa para a pobreza que ultraja e procura individualizar as causas para as eliminar e criar condições de vida digna para todos. Há muitos interesses a motivar a vida dentro da Igreja, na Sociedade, nos partidos. Urge inverter o sentido e acreditar que a pobreza dos outros nunca permitirá a felicidade de alguns. Pode parecer. O tempo demonstrará que só uma verdadeira civilização do amor se justifica.
8 – Mais cristãos adultos, menos leigos executores. Neste mundo a Igreja deve aparecer como mediador da dignidade da vida que Cristo quer oferecer a todos. Daí que o futuro da Igreja passa pela capacidade duma verdadeira comunhão que os documentos especificam de afectiva, como arte de querer bem, e efectiva, como responsabilidade concorde no discernir do específico de sacerdote e dos cristãos. O Povo de Deus nunca deverá ser um mero executor de ordens. Toca-lhe uma responsabilidade específica que já cresceu muito e já se manifesta verdadeiramente em muitos lugares. Só que não é suficiente. E, não esqueçamos, a formação é a única forma de permitir uma fé adulta que explica como agir e como intervir em correponsabilidade.
9 – Mais sinodalidade como testemunho e menos sintomas de imposição clerical por parte dos sacerdotes e leigos. O Povo de Deus foi sempre Povo a caminho, procurando terras novas e abrindo-se a experiências estruturantes, inéditos e contrastantes com os povos vizinhos. Não nos podemos comparar à assembleia que impõe o critério da maioria quase sempre delineada ou imposta pelos mais influentes. Caminhar é sinónimo de escutar o que o Espírito diz à Igreja Arquidiocesana ou paroquial para permitir que tudo esteja, de verdade, no “pareceu-nos a nós e ao Espírito”. Necessitamos de procurar juntos e os diversos conselhos, são imprescindíveis. Saber escutar, saber dizer, saber aceitar, pode e deve tornar-se o paradigma duma sinodalidade que ainda se encontra longe duma efectiva concretização.
10 – Mais Arquidiocese, menos espírito individualista. O caminho da Igreja foi reconhecido pelo Concílio Vat. II como uma experiência que só se encontra na Diocese e que só aí tem a sua plenitude e verdadeiro significado. O Centro dinamizador e orientador terá de chegar aos espaços mais recônditos e aí encontrar a particularidade dum povo que, no contexto uniformizante da globalização, tem exigências peculiares e insubstituíveis. A credibilidade da Igreja no mundo moderno passa pelo testemunho da unidade. O individualismo pastoral separa da verdadeira vida que existe no todo. Nunca a obediência, interpretada como entrega da vida, exprimiu tão visivelmente a comunhão eclesial como antídoto a tantos interesses parciais e de grupo.
11 – Mais transparência em todos os aspectos e menos preocupação económica. Acolher a Palavra significa disponibilizar-se para possuir um dom que nos é oferecido e encerra as fórmulas para encontrar o necessário. A fantasia do amor consegue descortinar modos novos e permite que não vivamos preocupados com o dia de amanhã. Mas o dom deve tornar-se transparente e mostrar-se em todas as dimensões e significados. Centralizar numa pessoa é contraditório do sentido da comunidade e ocultar pode significar medo da verdade. A transparência mobiliza e responsabiliza, não ofende quem age por critérios do Reino e, no mundo actual, mostra o valor dos processos evangélicos. Ao pobre nada falta e sobra-lhe capacidade para oferecer e permite que de “uns e outros” permaneçamos “reunidos num só corpo”.
12 – Mais realismo sereno, menos pessimismo desmotivador. Deixar-se encontrar pela Palavra, para a acolher na sua profundidade, não significa alhear-se e refugiar-se num mundo sonhado e irrealista. Teremos de mergulhar em todos os contextos e ter consciência da verdadeira realidade. Não é fácil. Só que o realismo sombrio não pode colocar-nos em atitude de defesa ou de paralisia. As dificuldades suscitam os profetas capazes de convencer para uma acção concorde, destruidora do que parece um pessimismo que impede a alegria de viver. O caminho que a Igreja deve percorrer neste momento tem de ser o da fé, da coragem e, particularmente, duma alegria serena que manifesta entusiasmo e paixão. Para o cristão a morte nunca é sinónimo de fim; conduz a manhãs novas inesperadas e em que muitos demoram a acreditar. Não queremos ser esta Igreja da esperança activa motivadora da concretização efectiva dum autêntico bem comum?
Um padre negou a primeira comunhão a uma menina de Barcelona alegando que a menor, com síndrome de Down, é “um anjo de Deus” logo, não peca, e portanto não necessita do sacramento divino. Os pais da menor contestam o sacerdote e acusam-no de discriminação. Tudo começou há três anos, quando a mãe, Lídia, levou a filha Carla e o seu irmão gémeo à Igreja de Sant Martí para começarem a frequentar a catequese. O pároco Josep Lluís Moles recusou a criança porque esta “teria de amadurecer” e poderia “prejudicar o desenvolvimento da catequização”. Os pais aceitaram a decisão. Um ano mais tarde, levaram novamente Carla para a catequese. Desta feita o padre decidiu fazer depender a primeira comunhão da capacidade da criança: se aprendesse o Pai Nosso em sete meses dar-lhe-ia a primeira comunhão. Só que, meses depois, mudou de ideias, e, quando a mãe foi confirmar a data da cerimónia, referiu que “não era necessário” que a criança comungasse, porque ao “ser um anjo de Deus não é uma pecadora”. Como o irmão gémeo queria fazer a primeira comunhão na mesma igreja que a irmã, a mãe procurou outro sítio em que a filha pudesse comungar. Mas, segundo ela, o sacerdote garantiu-lhe que interferiria para impedir o acto. A família encontrou por fim uma igreja em Badalona disposta a dar a primeira comunhão aos dois irmãos gémeos. A cerimónia acontece hoje. In Correio da Manhã
Como catequistas, como nos posicionamos?
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Como católico, como percebo e vivo a Tolerância?!?