Cada um…
Porque cada pessoa é única para nós,
e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,
mas não vai só…
Levam um pouco de nós mesmos
e nos deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito e os que levam pouco,
mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito e os que deixam pouco,
mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida…
A prova tremenda de que cada um é importante
e que ninguém se aproxima um do outro por acaso…
[Saint Exupery]
Símbolos Paulinos
• Logo depois, a Cruz da qual disse São Paulo: «Quanto a mim, de nada me quero gloriar, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo». Paulo abraçou com todo o amor a Cruz de Cristo, nas suas tribulações, calúnias, sofrimentos, prisão e, por fim, no seu martírio.
• Seguem-se os nove anéis das algemas, que, segundo a tradição, mantiveram São Paulo, preso em Roma. Paulo não hesita em definir-se, várias vezes, como “prisioneiro de Cristo”, apoiado na força de Deus, por amor dos pagãos. Ele sente-se também «prisioneiro do Espírito», impelido pelo sopro do Espírito Santo, que o conduz, de cidade em cidade, a anunciar a Boa Nova!
• A espada é, sem dúvida, o grande símbolo de São Paulo. Esta espada é o símbolo do verdadeiro “soldado de Cristo”, do grande combatente e sofredor! Mas a espada, sugere também o vigor penetrante da Palavra de Deus, que é “como uma espada de dois gumes”, é uma palavra cortante, que fere e cura; é uma palavra penetrante, que vai até ao mais íntimo de nós mesmos. A espada é, por fim e sobretudo, o instrumento com que São Paulo foi martirizado em Roma, no tempo da perseguição de Nero, nos anos 64 a 65.
Começa hoje o Ano Paulino!
Eis alguns sítios com informação e sugestões interessantes:
Ano Paulino, uma proposta pastoral (nota pastoral da CEP)
São Paulo Fora dos Muros
Paulo de Tarso
A Teologia de São Paulo
A grande viagem de São Paulo
Guia para o Ano Paulino
Année Saint Paul
Convite
Cada um de nós, quando se recolhe, precisa sentir não somente o palpitar do coração, mas, de maneira mais profunda, o palpitar de uma presença fiável, perceptível com os sentidos da fé e que, no entanto, é muito mais real: a presença de Cristo, coração do mundo.
Eu vos convido, portanto, a renovar no mês de Junho a vossa devoção ao Coração de Cristo, valorizando também a tradicional oração de oferecimento do dia e tendo presentes as intenções que proponho a toda a Igreja.»
Bento XVI, Ângelus 01/06/08
Já agora, vale a pensa pensar nisto?
Uma metáfora pastoral!!
O segredo do “Manso” é que ele “vivia com o peixe“. Ele próprio mo explicou. “Sonhava com o peixe.” Conhecia as várias espécies como se fossem da sua família. Os hábitos, as manhas, a inteligência de cada uma.
“Os peixes deslocam-se no mar como os pássaros no céu, em fila”, dizia ele. “Basta olhar o céu para saber o que se passa no fundo do mar.” Os peixes, continuava, “são como as pessoas. Têm as suas manias. Se os conhecermos, se vivermos com eles, temos mais hipóteses de os apanhar“.
Há peixes pouco inteligentes, que são traídos pela Lua. “Têm medo da luz, e vão para a fundura. Se estiver escuro, pensam que ninguém os vê.” Nestes casos, a Lua indica a direcção em que se deslocam os cardumes. Mas mesmo os peixes mais inteligentes, como por exemplo o sargo, têm as suas fraquezas. “O sargo vê um anzol e não vai lá porque sabe que está ali um pescador. E se apanharmos um, temos de lavar as mãos ao pôr o isco de novo, ou não apanhamos mais nenhum. Eles sentem o cheiro, e sabem. Os sargos andam sempre junto à costa. Dizemos que eles gostam de ver passar os automóveis. Aí, são muito difíceis de apanhar. Escondem-se nos rochedos. Uma vez dei com um com a cabeça de fora, a olhar para mim, como quem diz: queres apanhar-me? Pois anda cá, a ver se eu deixo.”
Em certas alturas, porém, os sargos são de uma inexplicável imprudência. Após a desova, deslocam-se em cardume e deixam-se apanhar com facilidade. “As mulheres quando engravidam também têm desejos extravagantes. Apetece-lhes comer carvão e coisas assim. Com o peixe é a mesma coisa. Deixam os filhos e pensam: vocês já estão aí, a gente agora vai dar uma volta. Não sei se é loucura do peixe…”
As sardinhas também têm hábitos muito humanos. É a sua maior fragilidade. “A sardinha vai às zonas com rochas, para se alimentar, passar a noite, como nós vamos ao café. Depois volta para a profundidade, poque se acha insegura ali. A sardinha é um peixe friorento. No Inverno, vai para o fundo, onde as águas são mais quentes.” E é aí, meio enterradas na areia, que dormem. Mas deitam-se tarde. “Sabe, quando vamos com os amigos, à noite, beber uns canecos… Já não nos víamos há tanto tempo e tal… Chega aí uma altura, lá para as cinco, seis da manhã, em que dá uma dormência… A gente tem de se encostar um bocado… Pois com a sardinha é a mesma coisa.” É a hora certa para as apanhar. Vai-se com cuidado e lançam-se as redes quando elas acordam, estremunhadas. Não falha. Eram grandes pescarias. “Eu encostava o ouvido ao fundo do bote e até as ouvia ressonar”, jurou-me o “Manso”.
[Paulo Moura, “Viver com os peixes”. Público. P2, 30.05.2008, 3]
A Criação do Mundo
Introdução à Catequética
1. Catequética