A Igreja é Comunhão – IX

Efémero
Com o aumento da transitoriedade, as pessoas vivem num elevado estado de mudança, por isso, a duração das suas conexões é reduzida. Isto condiciona o modo como se enfrenta a realidade; a sua aptidão ou inaptidão para enfrentar as dificuldades. Esta movimentação rápida, combinada com a crescente novidade e complexidade do ambiente que os rodeia, força a capacidade de adaptação e cria o perigo do choque do futuro (Cf. Alvin Toffler).
O Homem vive numa “espécie de carrossel, com um caleidoscópio de visões e de hipóteses, lacerados e despedaçados interiormente, aspirando por vezes ao absoluto mas acabando por contentar-se com o efémero e o provisório; lançados numa existência dominada pelas ciências exactas e pelas altas tecnologias, mas com os problemas de sempre sobre o sentido da vida e sobre como alcançar a felicidade”(P. Giustiniani). Talvez esta situação seja reflexo de maus processos de aprendizagem, originados pelo uso incorrecto da informática. Esta “impõe aos utilizadores aprender vibrando, e escutar respondendo. O computador não somente fala ao usuário através do raio lúdico da tela do vídeo, mas cria sons e imagens. O ‘homo informaticus’ é um homem de espectáculo e de prazer, um homem de análise e de inter-relações. A era da informação é semelhante á imagem do computador”( Pedrinho Guereschi), correndo-se o risco de o indivíduo não reflectir sobre o que aprendeu, tornar-se um mero receptor passivo, absorvendo tudo sem uma selecção crítica.
Este erro não deixa perceber que “o próprio movimento da história torna-se tão rápido, que os indivíduos dificilmente o podem seguir. O destino da comunidade humana torna-se um só, e não já dividido entre histórias independentes. A humanidade passa, assim, duma concepção predominantemente estática da ordem das coisas para outra, preferentemente dinâmica e evolutiva; daqui nasce uma nova e imensa problemática, a qual está a exigir novas análises e novas sínteses”(GS 5), pois a rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo presente uma característica nova: a realidade parece ter tomado definitivamente a dianteira sobre a teoria.
Há também aspectos positivos neste processo, “em virtude da ciência e da técnica, a humanidade pode pela primeira vez na história encaminhar-se para se libertar da tirania da natureza, que desde sempre a incomodou. Mas, ao realizar essa libertação do homem frente aos poderes opacos da natureza, o homem acaba por entrar simultaneamente numa nova dependência em relação às suas próprias obras e organizações” (Jürgen Moltmann), com a consequente desorientação, agora por um segundo motivo.
Esta conjugação de “desorientações” faz com que actualmente “grande parte da humanidade de hoje não sabe para onde vai, o que quer dizer que está perdida, sem rumo, desorientada. Temos dois casos elucidativos disso: nos jovens, a droga, e nos adultos, as rupturas conjugais. Ambos os casos nos colocam sobre o tapete da fragilidade existente nos nossos dias”(Enrique Rojas); um existir que tem um sentido efémero.
Mas ao mesmo tempo que se desagregam os valores e as normas nos modos exteriores de acção quotidiana “vemos que também os indivíduos se dispersam e fragmentam: é a época do efémero, das necessidades provocadas artificialmente e logo satisfeitas para se provocarem novas necessidades, sem orientações estáveis, como aliás é sugerido também por muitas mensagens dos meios de comunicação”(P. Giustiniani).. As consequências da destruição dos fundamentos éticos do viver são já hoje claramente visíveis; assistimos à proliferação da “civilização da morte”(Joseph Ratzinger).

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas,

mas das coisas que foram sonhadas

e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,

apenas agradecer por termos conhecido

uma pessoa tão bacana,

que gerou em nós um sentimento intenso

e que nos fez companhia por um tempo razoável,

um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos

o que foi desfrutado e passamos a sofrer

pelas nossas projeções não realizadas,

por todas as cidades que gostaríamos

de ter conhecido ao lado do nosso amor

e não conhecemos, por todos os filhos que

gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos,

por todos os shows e livros e silêncios

que gostaríamos de ter compartilhado,

e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados,

pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante

e paga pouco, mas por todas as horas livres

que deixamos de ter para ir ao cinema,

para conversar com um amigo,

para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe

é impaciente conosco,

mas por todos os momentos em que

poderíamos estar confidenciando a ela

nossas mais profundas angústias

se ela estivesse interessada

em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,

mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,

mas porque o futuro está sendo

confiscado de nós, impedindo assim

que mil aventuras nos aconteçam,

todas aquelas com as quais sonhamos e

nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo,

mais me convenço de que o

desperdício da vida

está no amor que não damos,

nas forças que não usamos,

na prudência egoísta que nada arrisca,

e que, esquivando-se do sofrimento,

perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

Carlos Drumond de Andrade

Para pensar fazem falta ferramentas!


O pensador Simon Blackbur escreveu, na sua obra Pense – Uma Introdução à Filosofia, que «os seres humanos têm a capacidade de reflectir constantemente sobre si próprios. Podemos fazer algo por hábito, mas depois somos capazes de começar a reflectir sobre esse hábito. Podemos pensar coisas por hábito e depois reflectir sobre o que estamos a pensar. Podemos perguntar a nós mesmos (ou, por vezes, são as outras pessoas que nos perguntam) se sabemos do que estamos a falar. Para responder temos de reflectir sobre as nossas próprias posições, a nossa própria compreensão do que estamos a dizer, as nossas próprias fontes de autoridade. Podemos começar a duvidar se sabemos o que queremos dizer. Podemos começar a duvidar se o que dizemos é ‘objectivamente’ verdadeiro ou apenas o resultado da nossa própria perspectiva, ou o que a situação nos parece. Ao pensar sobre isto, confrontamo-nos com categorias como conhecimento, objectividade, verdade, e podemos querer pensar sobre elas. Nesse ponto estamos a reflectir sobre conceitos, processos e convicções que normalmente nos limitamos a usar».

Aqui está, a meu ver, o papel incontornável das ferramentas informáticas: elas permitem expressar o nosso pensamento, mas não serão também condicionadoras do nosso pensamento?


Eu a credito que sim, pois fazem parte do processo de comunicação, são uma ‘linguagem’ que nos limitamos a usar.


Esta prosa que vem estando na minha cabeça saiu porque uma colega de mestrado, numa colaboração excepcional justificou o grande trabalho que teve com a elaboração de um power-point e a não inclusão de imagens dizendo que preferiu a utilização do
SmartArt.

O resultado obtido, muito interessante, é resultado dos condicionamentos inerentes ao recurso utilizado.


Será que estou a pensar bem?

Não sei, mas quando puder fechar as outras janelas, vou fazê-lo, e concentrar-me apenas nesta…

O meu Hino deste momento…

Eu queria ser astronauta
o meu país nao deixou
Depois quis ir jogar á bola
a minha mãe nao deixou
Tive vontade de voltar a escola
mas o doutor nao deixou
Fechei os olhos e tentei dormir
aquela dor nao deixou.

Ó meu anjo da guarda
faz-me voltar a sonhar
faz-me ser astronauta …e voar

O meu quarto é o meu mundo
o ecrã´n é a janela
Nao choro em frente á minha mãe
eu que gosto tanto dela
Mas esta dor nao quer desaparecer
vai-me levar com ela

Ó meu anjo da guarda
faz-me voltar a sonhar
faz-me ser astronauta….e voar

Acordar meter os pés no chão
Levantar e dar o que tens para dar
Voltar a rir,voltar a andar
Voltar Voltar
Voltarei
Voltarei
Voltarei
Voltarei

Estou a pensar esta música com os joelhos!

Eu queria ser astronauta
o meu país nao deixou
Depois quis ir jogar á bola
a minha mãe nao deixou
Tive vontade de voltar a escola
mas o doutor nao deixou
Fechei os olhos e tentei dormir
aquela dor nao deixou.

Ó meu anjo da guarda
faz-me voltar a sonhar
faz-me ser astronauta …e voar

O meu quarto é o meu mundo
o ecrã´n é a janela
Nao choro em frente á minha mãe
eu que gosto tanto dela
Mas esta dor nao quer desaparecer
vai-me levar com ela

Ó meu anjo da guarda
faz-me voltar a sonhar
faz-me ser astronauta….e voar

Acordar meter os pés no chão
Levantar e dar o que tens para dar
Voltar a rir,voltar a andar
Voltar Voltar
Voltarei
Voltarei
Voltarei
Voltarei

Quiz – The Transperency in education (revised)

Teaching transparent, in the words of Prof Morten Paulsen (see Cooperative Online Education in Seminar.net – International journal of media, technology and lifelong learning Vol N – Issue N – 20NN) has the following advantages:

– Preventive quality improvement, because we are prone to provide better quality when we know that others have access to the information and contributions we provide

– Constructive quality improvement, because we may learn from others when we have access to their data and contributions

– Reactive quality improvement, because we may receive feedback from others when they have access to our data and contributions

You have here a good text on this paper: Transparency in Cooperative Online Education by Chritian and Dalsgaard Morten Flate Paulsen in The International Review of Research in Open and Distance Learning, Vol 10, No 3 (2009) [accessed January 5, 2010].

To see if you realized the main ideas, you can answer this quiz.

[Owner of the image:https://coachaljohnson.wordpress.com/]