Já viste, Amigo!, se eu, o que tenho, te desse.
E tu, o que te dou, acolhesses.
E do que seria teu a outro oferecesses.
Assim, Amigo!, não iria sozinho.
Iriamos eu, tu e o teu vizinho,
E tantos mais que desejassem caminhar.
Só porque, a determinado momento, te decidi ajudar.
Não por acaso, Amigo!, mas porque necessitavas.
Porque eu também fui pobre e alguém me ajudou.
E se eu te ajudava e tu não caminhavas,
Quantos pobres ficariam por caminhar.
E eu continuaria rico ou como sou
E os pobres ficariam pobres e por ajudar.
Gualter Cruz
12.5.96