Paradigma de pesquisa qualitativa, paradigma de pesquisa quantitativa e paradigma misto.
Paradigma Qualitativo:
– Segundo Bogdan & Bilken (1994), teve origem no século XIX;
– Ideologicamente: positivismo (Augusto Comte) e empirismo (Locke e Stuart Mill);
– Ontologicamente, na opinião de Guba (1990), este paradigma adopta uma posição relativista (múltiplas realidades que existem sob a forma de construções mentais social e experiencialmente localizadas);
– Valoriza o papel do investigador/construtor do conhecimento (epistemologia subjectivista);
– Substitui as noções científicas de explicação, previsão e controlo (paradigma positivista) pelas de compreensão, significado e acção;
– Sujeito (investigador) e objecto (sujeito) da investigação têm a característica comum de serem, ao mesmo tempo, “intérpretes” e “construtores de sentidos” (Usher, 1996:19)
Paradigma Positivista:
A epistemologia positivista, para a qual “Objectividade”, “meios para ser objectivo” são as palavras fortes, está na base deste paradigma. Segundo esta epistemologia, o mundo é objectivo, existe independentemente do sujeito e o investigador deve ser o mais neutro possível para não interferir na realidade. O mundo social é igual ao mundo físico: importa conhecer as relações causa-efeito. O seu objectivo é prever, explicar e controlar fenómenos.
A epistemologia positivista levou ao paradigma positivista da investigação que enfatiza:
· o determinismo (há uma realidade a ser conhecida)
· a racionalidade (não podem existir explicações contraditórias)
· impessoalidade (procura a objectividade e evita a subjectividade o mais possível)
· irreflexivilidade (faz depender a validade dos resulatdos de uma correcta alicação dos métodos esquecendo o processo de investigação em si).
· Previsão (capacidade de prever e controlar os fenómenos)
In: https://sites.google.com/site/grupometodologiaste/Home/paradigmas-de-investigacao